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Boeing está desviando alguns pedidos de jatos da China enquanto lida com tensões globais

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A Boeing (NYSE:BA) está direcionando alguns jatos destinados à China para outros compradores, enquanto a fabricante de aviões lida com as tensões comerciais que paralisaram as entregas do 737 Max para seu maior mercado no exterior.

A Boeing também é negociada na B3 através do ticker (BOV:BOEI34).

A mudança afeta um “pequeno número” de jatos, disse o CEO Dave Calhoun a repórteres em um evento do setor na quinta-feira (15) em Washington. Executivos disseram que não tomaram a decisão de ânimo leve, especialmente devido à importância do mercado chinês e ao relacionamento de meio século da Boeing com as companhias aéreas de lá.

Mas ele sinalizou que a Boeing está ansiosa para desbloquear o dinheiro atrelado aos jatos que estão parados em sua propriedade há anos. “Você tem que movê-los”, disse Calhoun. “Você não pode esperar para sempre e há um grande mercado.”

A medida destaca o dilema do fabricante de aeronaves em meio a um prolongado impasse comercial entre EUA e China, particularmente em um momento em que enfrenta uma demanda crescente por seu programa de jatos mais vendido e precisa de fluxo de caixa. Corre-se o risco de irritar um cliente importante e perder a longo prazo no mercado chinês para a arquirrival Airbus SE, disse George Ferguson, analista da Bloomberg Intelligence.

“Não será um duopólio se os chineses decidirem que vão apenas para a Airbus”, disse ele em entrevista antes dos comentários de Calhoun.

O CEO da Boeing não especificou quais pedidos de jatos da companhia aérea seriam afetados. Calhoun no início deste ano indicou que a Boeing procurou limitar as consequências da exposição à China, que não recebeu nenhuma entrega do 737 Max desde o início de 2019.

A fabricante de aviões já havia começado a encontrar outros compradores para os slots de produção do Max reservados para compradores chineses este ano e enfrentou alguns cancelamentos, pois as companhias aéreas desse mercado enfrentam os bloqueios da Covid. A Okay Airways Co. cancelou os pedidos de dois Max em agosto.

Preocupações do Balanço Patrimonial

A liberação de centenas de 737 e 787 Dreamliners já construídos dos lotes de armazenamento da empresa é fundamental para renovar o balanço patrimonial carregado de dívidas da Boeing. A fabricante de aviões tem cerca de US$ 5 bilhões em dinheiro atrelados aos cerca de 140 Max destinados à China, disse Ferguson.

Leitura Relacionada: CEO da Boeing diz que problemas na cadeia de suprimentos estão impedindo o aumento da produção do 737 Max

Atrasos de fornecedores e escassez de mão de obra também estão prejudicando a produção do 737 Max, que está voltando de um aterramento prolongado após dois acidentes mortais ao mesmo tempo em que a Airbus está fortalecendo sua liderança no mercado de fuselagem estreita.

Em uma apresentação separada na quinta-feira, o diretor financeiro Brian West disse que a meta de entrega anual da Boeing para o 737 Max estava em risco, citando remessas mornas em julho e agosto. A empresa não alterou formalmente a previsão, que já havia reduzido em julho para os “baixos 400” para o ano.

Aumentar a produção da família de jatos 737 da Boeing é fundamental para os esforços dos executivos de reverter a fabricante de aviões e pagar sua dívida de US$ 57 bilhões após anos de turbulência.

Leitura Relacionada: 2T22: Boeing mantém previsão de fluxo de caixa para 2022 e se prepara para retomada das entregas do Dreamliner

A Boeing tem liquidez suficiente e continua no caminho certo para entregar fluxo de caixa livre positivo este ano, disse West. A fabricante de aviões conseguiu esse feito pela última vez em 2018.

As ações BA caíram 26% este ano até o fechamento do pregão de quarta-feira (14).

Com informações de Bloomberg

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