Os índices dos Estados Unidos subiram em negociações agitadas na quarta-feira (14), com os investidores tentando se equilibrar após a maior queda de um dia em mais de dois anos.

O Dow Jones subiu 30,12 pontos, ou 0,10%, para 31.135,09, depois de cair mais de 200 pontos nas mínimas do pregão. O S&P 500 subiu 0,34%, fechando em 3.946,01 pontos. O Nasdaq subiu 0,74%, para 11.719,68.

Moderna foi um dos melhores desempenhos na Nasdaq, saltando mais de 6%. A Tesla subiu 3,6% e a Apple subiu 1%.

A amplitude do mercado foi mista na quarta-feira, com as ações em declínio superando ligeiramente os ganhos no S&P 500. As ações de materiais tiveram desempenho inferior, levando à queda de 11% para a Nucor.

Os ganhos modestos seguiram uma venda maciça de ações na terça-feira. O Dow Jones afundou mais de 1.200 pontos, ou quase 4%, enquanto o S&P 500 perdeu 4,3%. O Nasdaq Composite caiu 5,2%. Foi a maior queda de um dia para os três índices desde junho de 2020.

A queda foi provocada pelo relatório do índice de preços ao consumidor de agosto, que mostrou a inflação global subindo 0,1% em uma base mensal, apesar da queda nos preços da gasolina.

O relatório de inflação quente deixou dúvidas sobre se as ações poderiam voltar às mínimas de junho ou cair ainda mais. Também estimulou alguns temores de que o Federal Reserve pudesse subir ainda mais do que os 75 pontos-base que os mercados estão precificando.

“A liquidação de terça-feira é um lembrete de que uma alta sustentada provavelmente exigirá evidências claras de que a inflação está em tendência de queda. Com a incerteza macroeconômica e política elevada, esperamos que os mercados permaneçam voláteis nos próximos meses”, disse Mark Haefele, CIO do UBS Global Wealth Management, em nota aos clientes.

Com informações de CNBC