Depois de registrar ontem o maior tombo em cinco anos, o dólar fechou perto da estabilidade frente ao real nesta terça-feira, com investidores corrigindo parte da euforia com o resultado do primeiro turno das eleições, embora a moeda americana tenha seguido em queda forte no exterior.

Lá fora, a correção foi motivada pela expectativa de que a pior fase do ciclo de aperto monetário global já teria passado.

A mudança de perspectiva foi apoiada na decisão do governo do Reino Unido, de voltar atrás nos cortes de impostos propostos para os mais ricos, e na decisão do BC da Austrália, de elevar os juros em 25 pb, abaixo do esperado. O relatório de emprego Jolts também colaborou para a mudança de percepção, ao apontar desaceleração no número de vagas em aberto em agosto nos EUA, tendência que pode ser confirmada pelo payroll de setembro, no fim da semana.

Por aqui, o mercado doméstico iniciou o dia em linha com exterior, mas virou a mão no começo da tarde, após Ciro Gomes declarar apoio a Lula no 2º turno. Os 3% de votos obtidos pelo pedetista seriam suficientes para o petista garantir a vitória nas eleições.

Pouco depois, Rodrigo Garcia anunciou seu apoio a Bolsonaro, abrindo espaço no principal colégio eleitoral do país para a reeleição do presidente. O dólar à vista fechou em leve baixa de 0,11%, a R$ 5,1680, após oscilar entre R$ 5,1123 e R$ 5,2220.

Lá fora, o DXY caía 1,44%, para 110,138 pontos. O euro subia 1,65%, para US$ 0,9988. E a libra avançava 1,34%, para US$ 1,1470.

Data Compra Venda Variação Variação
03/10/2022 5,1732 5,1737 -4,095% -0,2209
04/10/2022 5,167 5,168 -0,11% -0,0057

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(Com informações da BDM, UOl e Agencia CMA)