A Energisa colhe os frutos operacionais dos investimentos na área de concessão de Rondônia, onde a companhia opera a Energia Rondônia, antiga Ceron, vendida pela Eletrobras em 2018. A informação é do Valor.
Conforme o jornal, a distribuidora teve redução de 52% na duração das quedas no fornecimento de energia, e de 60% na frequência dos cortes involuntários – aqueles não programados pelas empresas.
Com investimentos de R$ 2,5 bilhões entre 2019 e este ano, a Energisa (BOV:ENGI11) colocou as fichas na reestruturação de Rondônia, concessão que estava entre as de pior índice de qualidade no fornecimento da eletricidade. Segundo o vice-presidente de redes, Giorelli de Sousa Filho, a distribuidora teve redução de 52,8% na Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC, que indica quanto tempo o consumidor ficou sem energia) e de 60% na Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC, que indica quantas vezes o consumidor ficou sem energia) desde 2019.
As finanças da Energisa Rondônia ainda não refletem as mudanças: no trimestre passado, registrou prejuízo de R$ 91,9 milhões. A receita líquida no período foi de R$ 511 milhões, contra R$ 689,8 milhões, em igual trimestre de 2021, queda de quase 26%.
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