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Vale (VALE3): lucro líquido de US$ 4,445 bilhões no 3T22, avanço de 14,6%

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A mineradora Vale apurou lucro de US$ 4,445 bilhões no terceiro trimestre deste ano, avanço de 14,6% sobre igual período de 2021 e de 8,8% sobre o segundo trimestre deste ano, de acordo com relatório trimestral divulgado pela companhia.

Em real, o lucro líquido foi de R$ 23,29 bilhões no terceiro trimestre, uma alta de 15,5% frente aos R$ 20,203 bilhões de igual período do ano passado.

A receita líquida foi de US$ 9,929 bilhões, é 19,7% menor que a do terceiro trimestre de 2021 e 11% que a do segundo trimestre deste ano. O valor é um pouco abaixo do previsto pelos analistas, de US$ 10,07 bilhões.

Em grande parte, o recuo da receita se deu acompanhando a baixa do minério de ferro, com o preço referência da tonelada do refinado 62% saindo de US$ 162,9 entre julho e setembro de 2021 para US$ 103,3.

“A participação de produtos premium nas vendas totais totalizou 78% no 3T22. O prêmio de minério de ferro totalizou US$ 6,6 por tonelada, ante US$ 7,3 no segundo trimestre deste ano, devido aos menores prêmios de mercado para produtos com baixo teor de alumina e à ausência de dividendos sazonais das joints ventures”, explica a companhia no documento publicado no inicio da noite desta quinta-feira (27). “Isso foi parcialmente compensado por um menor impacto dos ajustes do sistema de precificação, principalmente devido ao efeito positivo dos preços defasados, com 13% das vendas precificadas a um preço médio de US$ 135,9”.

O Ebitda – juros, impostos, depreciação e amortização – foi de US$ 4,002 bilhões, ficou 43,4% abaixo do mesmo intervalo de 2021 e 27,6% abaixo do segundo trimestre. O número ficou abaixo do consenso de US$ 4,5 bilhões. Já o Ebitda ajustado das operações continuadas, por sua vez, foi de US$ 3,67 bilhões, recuo de 47% na base de comparação anual.

A queda do Ebitda, segundo a companhia, se deu pelo mesmo motivo – sendo que a Vale ainda registrou um aumento do custo caixa (C1) total na base anual, saindo de US$ 1,47 bilhão em 2021 para U$ 1,48 bilhão neste ano – apesar do recuo frente ao US$ 1,52 bilhão do segundo trimestre.

O ebitda ajustado proforma, que exclui despesas relacionadas ao desastre de Brumadinho e às doações relacionadas à covid-19, caiu 42,9%, para US$ 4 bilhões. O indicador veio US$ 1,532 bilhão abaixo do 2T22, refletindo, principalmente, a queda nos preços de minério de ferro e níquel.

A diferença na base trimestral se deu, principalmente, por conta do aumento do volume de vendas do minério, que diluiu os custos – a companhia vendeu 877,6 milhões de toneladas de finos e pelotas, alta de 6% na comparação trimestral. Na base anual, os volumes das vendas cresceram 3,8%, alta que não foi suficiente para compensar os maiores gastos (com combustíveis, por exemplo).

Na frente de ferrosos, a mineradora teve uma redução de 27% t/t do EBITDA é em grande parte explicada pelo menor preço de venda (US$ 1,476 bilhão), impulsionado por uma queda de 25% no preço médio de referência do minério de ferro.

No segmento de metais básicos, a receita líquida saiu de US$ 780 milhões no terceiro trimestre de 2021 para US$ 1,25 bilhões no deste ano, com destaque para o faturamento com níquel, que saiu de US$ 761 milhões para US$ 960 milhões.

O Ebitda da operação de metais básicos acrescentou US$ 364 milhões no resultado total da companhia, ante US$ 505 milhões em igual período de 2021. Apesar do aumento da receita, o custo do produto vendido do segmento saiu de US$ 1,1 bilhão para US$ 1,88 bilhão.

Em sua mensagem, o CEO da Vale, Eduardo Bartolomeo destacou que a mineradora continua focada na disciplina de custos e na melhoria da confiabilidade operacional. Ele ressaltou ainda o desempenho operacional, com a produção de minério de ferro atingindo 90 Mt e os volumes de níquel e cobre aumentando consideravelmente.

O fluxo de caixa livre das operações atingiu US$ 2,164 bilhões no 3T22, apenas US$ 131 milhões abaixo do 2T22 apesar da redução de US$ 1,532 bilhão no EBITDA Proforma.

Os principais fatores que permitiram a melhor conversão de caixa no 3T22 foram iniciativas de capital de giro com melhora nos dias a pagar pendentes; menor imposto de renda pago (US$ 631 milhões menor vs. 2T22) como resultado do benefício fiscal do pagamento de juros sobre capital, como parte da remuneração dos acionistas.

A posição de caixa e equivalentes de caixa diminuiu em US$ 1,790 bilhão no trimestre pois a Vale distribuiu US$ 3,123 bilhões aos acionistas e recomprou US$ 686 milhões de suas ações como parte do programa de recompra de ações.

O preço médio realizado dos finos do minério de ferro no terceiro trimestre foi de US$ 92,6 por tonelada, o que significou uma queda de 27,2% ante o terceiro trimestre do ano passado, quando o valor médio realizado foi de US$ 127,2 por tonelada, e uma queda de 18,3% frente ao segundo trimestre deste ano, quando o preço médio ficou em US$ 113,3 por tonelada.

No caso do níquel, o preço médio da tonelada métrica no terceiro trimestre foi de US$ 21.762, alta de 19% ante os US$ 18.211 por tonelada do terceiro trimestre do ano passado, mas uma queda de 17,3% frente aos US$ 26.221 por tonelada no segundo trimestre deste ano.

“O preço realizado do níquel caiu 17% na base trimestral principalmente em razão da queda de 24% no preço médio do níquel da LME. Este efeito foi parcialmente compensado pelo aumento de 90% no prêmio médio agregado de níquel, atribuído majoritariamente a maior proporção de produtos Classe I Superior no mix de vendas, conforme as refinarias voltaram a operar no Atlântico Norte e aos maiores prêmios para produtos Classe I Superior em razão de aumento da demanda por material não originado da Rússia”, explica a mineradora.

Nas operações de cobre, a receita líquida recuou de US$ 679 milhões para US$ 479 milhões, por conta tanto do menor volume vendido quanto do menor preço realizado.

O custo caixa C1 da Vale, excluindo compras de terceiros, reduziu em US$ 1,5/t t/t, principalmente devido aos maiores volumes de produção no 3T, permitindo maior diluição dos custos fixos; efeito positivo do câmbio; e custos de demurrage sazonalmente menores; que foram parcialmente compensados pelo consumo de estoques do 2T com custos mais elevados; e maiores custos de diesel com efeito defasado no Brasil.

A Vale, por fim, viu suas despesas operacionais, que englobam gastos com vendas, pessoal e outras, ficarem em US$ 765 milhões neste último terceiro trimestre, ante US$ 606 milhões em igual período de 2021.

As despesas relacionadas a Brumadinho foram as que mais cresceram, saltando de US$ 161 milhões para US$ 336 milhões. Outras frentes, como gastos com pessoal e com pesquisa e desenvolvimento também avançaram.

Apesar da menor receita e dos maiores gastos, tanto com produtos vendidos quanto com despesas operacionais, a Vale, porém, viu seu lucro líquido avançar – e isso por conta do seu resultado financeiro.

A mineradora teve um resultado financeiro positivo de US$ 2,3 bilhões, ante prejuízo de US$ 350 milhões no mesmo período do no passado.

As despesas financeiras da Vale recuaram de US$ 240 milhões para US$ 221 milhões, com menos gastos com juros, mas o destaque mesmo desta frente foi por conta de uma reclassificação da variação cambial, que somou US$ 1,5 bilhão ao balanço.

“Se deu devido ao patrimônio liquido oriundo da redução de capital de subsidiária integral no exterior”, explica a companhia.

  • Investimentos

Os investimentos na execução de projetos de crescimento totalizaram US$ 375 milhões no 3T22, 16% inferior t/t, principalmente devido aos menores desembolsos no projeto Sol do Cerrado devido às entregas de equipamentos no último trimestre.

O Sol do Cerrado, um dos maiores projetos de energia solar da América Latina, iniciou o comissionamento em outubro e está previsto para estar em pleno funcionamento em julho de 2023. O projeto tem uma capacidade de pico instalada de 766 MWp.

O Conselho de Administração da Vale aprovou a construção do segundo forno Onça Puma e sua infraestrutura de apoio. Espera-se que o forno entre em operação no 1S25, adicionando 12-15 ktpa à capacidade atual de níquel de 25 ktpa.

O projeto de níquel Bahodopi na Indonésia foi aprovado e tem início previsto para 2025. A frente da planta RKEF é uma parceria entre PTVI, Tisco & Xinhai com capacidade de 73 ktpa. A propriedade da PTVI na planta de processamento é de 49% e 100% da mina que fornecerá o minério de acordo com sua participação acionária na JV. O Capex estimado do projeto é de cerca de US$ 2,2 bilhões3 para a planta RKEF e cerca de US$ 400 milhões para a mina.

A Vale e a Ningbo Zhoushan Port Company Limited decidiram encerrar o projeto West III devido à mudança das políticas nacionais chinesas. O projeto West III consistia na expansão das instalações portuárias de Shulanghu na China.

Os investimentos de manutenção das nossas operações totalizaram US$ 855 milhões no 3T22, em linha com o 2T22.

  •  Endividamento

A divida líquida expandida subiu 41,2% no 3T22, para US$ 13,3 bilhões, incluindo US$ 6,9 bilhões de dívida liquida, US$ 119 milhões em swaps cambiais, US$ 3,2 bilhões de provisões relacionadas a Brumadinho e US$ 2,9 bilhões de provisões da Samarco e Fundação Renova.

A Vale revisou o conceito de Dívida Líquida Expandida, buscando estar mais alinhada com as práticas de mercado e ter um indicador que informa melhor à gestão na tomada de decisões de alocação de capital. A Dívida Líquida Expandida revisada passa a considerar dívida líquida, arrendamento (IFRS 16) e swaps cambiais e as provisões para reparação de Brumadinho e Mariana, cujos compromissos anuais de caixa são mais concentrados nos primeiros anos.

Compromissos operacionais e regulatórios anteriormente incluídos, como o programa de renegociação fiscal do Refis e a provisão para descaracterização de barragens a montante, passaram a ser excluídos do conceito da Dívida Líquida Expandida. Espera-se que esses compromissos tenham um perfil de desembolso de caixa anual mais estável e longo. A meta de Dívida Líquida Expandida de US$ 10 bilhões a US$ 20 bilhões permanece inalterada.

A dívida líquida expandida aumentou em US$ 797 milhões t/t, para US$ 13,284 bilhões, principalmente, devido aos US$ 3,1 bilhões pagos aos acionistas em dividendos e juros sobre capital próprio e aos US$ 686 milhões utilizados na recompra de ações da Vale. Esse aumento foi parcialmente compensado pelo efeito não caixa positivo da depreciação do BRL nas provisões de Brumadinho, Descaracterização de Barragens e Samarco & Renova.

“Nosso desempenho operacional no trimestre foi sólido em todo o nosso portfólio, com a produção de minério de ferro atingindo 90Mt e os volumes de níquel e cobre aumentando consideravelmente. Enquanto o mundo enfrenta crescentes pressões inflacionárias, continuamos focados na disciplina de custos e na melhoria da confiabilidade operacional. Em Sudbury, nossa produção de níquel atingiu o maior nível em um trimestre desde o 1T21. Também avançamos no aumento do fornecimento do nosso níquel de baixo carbono e outros minerais essenciais para a transição energética. Entregamos com sucesso a primeira fase do Projeto Copper Cliff Complex South Mine, que quase dobrará a produção na Mina de Copper Cliff. Ao cumprirmos o compromisso de descaracterizar cinco barragens este ano, alcançamos um marco importante em segurança, totalizando 12 estruturas até o momento, 40% do nosso programa. Estamos cumprindo com os nossos compromissos para uma companhia mais segura e confiável, comentou Eduardo Bartolomeo, CEO.

Os resultados da Vale (BOV:VALE3) referentes suas operações do terceiro trimestre de 2022 foram divulgados no dia 28/10/2022. Confira o Press Release completo!

Teleconferência

O presidente da Vale, Eduardo Bartolomeo, afirmou hoje, em teleconferência com analistas, que a companhia permanece comprometida a devolver recursos aos acionistas. O executivo citou como exemplos o pagamento de dividendos e a recompra de ações da empresa.

Em setembro, a Vale pagou US$ 3,1 bilhões em dividendos, além de já ter concluído, até outubro, 25,2% do programa de recompra de ações atualmente em vigor, o que equivale à compra de 126 milhões de ações recompradas. Bartolomeo também destacou que a companhia eliminou este ano cinco barragens a montante, atingindo 12 estruturas, ou 40% do total previsto. “Estamos avançando para ser empresa mais confiável e segura”, disse o executivo.

O vice-presidente executivo de finanças e relações com investidores da Vale, Gustavo Pimenta, afirmou que o objetivo da companhia é manter custos e investimentos correntes, em reais, em linha com 2021.

Em linhas gerais, em dólares, o custo unitário de minério de ferro passou de US$ 24,2 por tonelada no segundo trimestre para US$ 22,8 por tonelada entre julho e setembro.

Pimenta ressaltou que houve um aumento de US$ 1,4 por tonelada no afretamento de navios no mercado à vista no terceiro trimestre, mas destacou que “entregamos um trimestre bastante sólido em todos os produtos”.

“Estamos comprometidos com disciplina de capital e com o retorno aos acionistas”, disse Pimenta.

A vice-presidente executiva de metais básicos da Vale, Deshnee Naidoo, afirmou que a companhia recuperou, no terceiro trimestre, a produção em níquel e cobre, embora tenha havido impacto no resultado financeiro com a queda nos preços.

A produção de níquel subiu 51% do segundo para o terceiro trimestre, atingindo 52 mil toneladas, enquanto a produção de cobre cresceu 33% para 74 mil toneladas.

Ela lembrou que, no níquel, o terceiro trimestre viu o retorno de refinarias após período de manutenção e a conclusão da reforma do forno 4 na Indonésia. No segmento de cobre, houve a manutenção do moinho de Sossego no primeiro semestre e a melhoria do desempenho da planta em Salobo.

Apesar das melhoras operacionais, o resultado dos metais básicos sofreu devido ao congestionamento de portos no Reino Unido, com os desafios para contratação de porta-conteinêres em Vila do Conde e com a gestão de estoques para cumprir compromissos de vendas.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) do setor de metais básicos passou de US$ 603 milhões no segundo trimestre para US$ 364 milhões entre julho e setembro. Segundo a Vale, a queda foi reflexo da defasagem entre a produção e as vendas de níquel, com vendas menores que a produção; e o carrego de custos de níquel. Juntas, essas duas razões levaram a perdas de US$ 140 milhões.

Outros impactos relevantes foram o custo de combustíveis e o aumento da produção vinda de terceiros.

VISÃO DO MERCADO

Bradesco BBI

A Vale reportou números em geral fracos no terceiro trimestre de 2022, avalia o Bradesco BBI em relatório. O banco destaca o lucro antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) 11% abaixo do consenso das estimativas e 7% inferior ao previsto pelo banco. O indicador somou R$ 19,28 bilhões entre julho e setembro deste ano, uma baixa de 46,5% em base anual.

“Uma das principais razões para a falha foram os custos acima do esperado na divisão de minério de ferro, com custos de entrega total de US$ 51,3 por tonelada, contra nossa estimativa de US$ 48 por tonelada, com taxas de frete e custos ainda altos, enquanto os resultados da divisão de metais básicos permanecem abaixo do potencial”, dizem os analistas Thiago Lofiego, Isabella Vasconcelos e Camilla Barder.

do lado mais positivo, os analistas ressaltam a geração de fluxo de caixa, que foi de US$ 2,2 bilhões, enquanto a empresa continua focada em seu mais recente programa de recompra. “Além disso, o fato de a Cosan ter adquirido recentemente uma participação significativa na Vale poderia implicar maior implementação de medidas de otimização, o que pode levar a um melhor desempenho operacional no médio prazo”, acrescentam.

Quanto à revisão da Vale do conceito de dívida líquida expandida para excluir alguns itens de linha, mantendo a meta de US$ 10 bilhões a 20 bilhões, o banco diz que isso poderia deixar espaço para a mineradora aumentar a remuneração dos acionistas, dependendo das condições de mercado.

O Bradesco BBI reiterou a recomendação de compra para os recibos da ações (ADRs) da Vale, com preço-alvo de US$ 18 por papel. O valor representa uma valorização potencial de 42% sobre a cotação atual dos ativos.

Os analistas destacam ainda que a ação é negociada a 3,8 vezes seu valor pelo Ebitda esperado para 2023, o que consideram atrativo, com remuneração aos acionistas de 14% do valor de mercado, considerando recompras e dividendos.

Citi

Os resultados financeiros da Vale no terceiro trimestre vieram majoritariamente em linha com o esperado, diz o Citi. O banco destaca que as operações de minério tiveram resultados dentro do esperado, com maior volume reduzindo custo caixa, enquanto metais básicos foram mais fracos com aumento de custos no Canadá.

Os analistas Alexander Hacking e Stefan Weskott escrevem que o Ebitda de US$ 4 bilhões veio 4% abaixo do esperado, impactado pelo maior custo caixa das operações de níquel em Sudbury, no Canadá, que chegaram a US$ 25 mil por tonelada, com efeitos de estoque que não devem se repetir.

O fluxo de caixa livre da Vale foi em torno de US$ 2 bilhões, enquanto a dívida líquida expandida da mineradora, que leva em conta provisões de Brumadinho e Mariana, caiu para US$ 13 bilhões, aumentando espaço para retorno aos investidores e investimentos.

O Citi tem recomendação de compra para Vale, com preço-alvo em US$ 16 para os recibos de ação (ADRs) negociados na Bolsa de Nova York (Nyse), potencial de alta de 19,7% sobre o fechamento de ontem.

Santander

Os resultados da Vale vieram abaixo da expectativa, diz o Santander. No entanto, o banco destaca que a mineradora manteve boa geração de fluxo de caixa livre em US$ 2,1 bilhões, apoiando pagamento de dividendos.

Os analistas Rafael Barcellos e Arthur Biscuola escrevem que números fracos no período aconteceram por conta de menores preços realizados de minério de ferro e também produção mais fraca na comparação anual.

A Vale modificou os itens que considera na chamada dívida líquida expandida, aumentando o valor de US$ 12,5 bilhões para US$ 13,3 bilhões, mas o Santander afirma que está bem dentro da meta, o que sugere espaço para dividendos ou recompra mais robustos.

O Santander tem recomendação de compra para Vale, com preço-alvo em US$ 18 para os recibos de ação negociados na Bolsa de Nova York (Nyse).

XP

Os resultados financeiros da Vale no terceiro trimestre foram piores do que o esperado, diz a XP, impactada por menores preços de minério de ferro e níquel, além de maiores custos no período.

Os analistas Andre Vidal e Helena Kelm escrevem que as receitas de US$ 9,9 bilhões foram abaixo das estimativas deles e do mercado, com o Ebitda ajustado de US$ 4 bilhões também aquém das projeções.

Eles notam que houve uma melhoria no ambiente de produção e vendas de minério de ferro, mas as dúvidas sobre a demanda de aço na China e as incertezas sobre o que será feito com a unidade de metais básicos ainda devem pesar sobre a empresa.

“A empresa também revisou o conceito de dívida líquida expandida (reduzindo-a), mantendo a meta inalterada na faixa de US$ 10 bilhões a US$ 20 bilhões (assim, efetivamente aumentando a meta)”, apontam.

XP tem recomendação de compra com preço-alvo de R$ 97,00…

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Suno, Agência CMA

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