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Azul (AZUL4): prejuízo líquido de R$ 1,6 bilhão no 3T22

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A companhia aérea Azul registrou prejuízo líquido de R$ 1,6 bilhão no terceiro trimestre de 2022, reduzindo perdas em relação ao prejuízo de R$ 2,2 bilhões no mesmo período de 2021, informou a companhia em balanço enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

A receita líquida foi de R$ 4,4 bilhões de julho a setembro, alta de 61% em relação ao mesmo período de 2021.

A receita de passageiros atingiu R$ 4 bilhões, alta de 69,7% na comparação anual. Por outro lado, a receita de cargas e outros totalizou R$ 302,6 milhões no período, queda de 4,7% na mesma base de comparação.

Ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – foi de R$ 925,1 milhões no trimestre, praticamente dobrando em relação aos R$ 485,6 milhões de um ano atrás e em linha com o pré-pandemia. A empresa destacou que da pandemia para cá enfrentou 138,2% de aumento no preço do combustível, 32,1% de depreciação do real e mais de 20% de inflação no Brasil. A margem ebitda foi de 21,1%, salto de 3,3 pontos percentuais. O lucro operacional foi de R$ 403,8 milhões, alta de 196,2% no ano.

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 2,048 bilhões no terceiro trimestre de 2022, uma redução de 13,9% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2021.

As despesas financeiras líquidas foram de R$ 1.170,8 milhões no 3T22, principalmente pelos juros de R$660,0 milhões reconhecidos sobre arrendamentos e o aumento do CDI no período para uma média anual de 13,7%.

As variações monetárias e cambiais, líquidas registraram perda cambial não monetária em moeda estrangeira de R$ 727,9 milhões no 3T22 devido à depreciação cambial de 3,2% no final do trimestre, resultando em um aumento nos passivos de arrendamento e empréstimos em moeda estrangeira.

O CASK (ou seja, custo operacional dividido pelo total de assentos-quilômetro oferecidos) foi de R$ 038,39 centavos, 28,8% acima do 3T21, principalmente devido ao aumento de 85,3% no preço dos combustíveis e 7,2% de inflação nos últimos doze meses.

O CASK excluindo combustível apresentou leve alta de 1,9%, para R$ 0,2002, amparado pela transformação da frota, iniciativas de redução de custos, ganhos de produtividade e aumento de capacidade. Em comparação a igual trimestre de 2019, o CASK excluindo combustível convertido em dólares reduziu 11,7%.

A posição de liquidez imediata foi de R$ 3,4 bilhões, R$ 297,4 milhões acima em comparação com o mesmo período em 2019. No trimestre, as entradas de caixa operacional superaram as saídas em mais de R$ 1,4 bilhão, e continuamos nosso processo de desalavancagem com R$ 1,4 bilhão em pagamentos de arrendamentos recorrentes e diferidos e amortizações de dívidas.

O combustível de aviação totalizou R$ 1.900,7 milhões, principalmente devido a um aumento de 85,3% no preço do combustível por litro e um aumento de 19,5% na capacidade, parcialmente compensado pela redução no consumo de combustível como resultado da nossa frota mais eficiente.

O PRASK também atingiu níveis recordes, aumentando 42,1% versus o 3T21 e 32,4% versus o 3T19, principalmente devido à gestão racional da nossa capacidade e às vantagens competitivas do nosso modelo de negócios, o que nos permitiu continuar aumentando tarifas para compensar o preço recorde do combustível. O RASK também atingiu níveis recordes, 34,8% e 35,5% acima do 3T21 e 3T19 respectivamente.

Em 30 de setembro de 2022, a Azul tinha uma frota operacional de 168 aeronaves e uma frota contratual de 182 aeronaves, com uma idade média de 7,0 anos, excluindo aeronaves Cessna. No final do 3T22, as 14 aeronaves não incluídas em nossa frota operacional consistiam em 5 ATRs sublocados à TAP, 3 Embraer E1s sublocados à Breeze, 4 Embraer E1s no processo de saída da frota, 1 Airbus A330neo e 1 Airbus A350 no processo de entrada na frota. A Azul terminou o 3T22 com aproximadamente 70% de sua capacidade proveniente de aeronaves de nova geração, muito superior a qualquer competidor na região

Os investimentos líquidos totalizaram R$ 297,6 milhões no 3T22, relacionados principalmente com a capitalização de eventos de manutenção de motores e a aquisição de peças de reposição no trimestre.

A dívida bruta aumentou 1,8% ou R$ 380,9 milhões em comparação a 30 de junho de 2022, principalmente devido à depreciação de 3,2% do real no final do período, compensada pela nossa contínua desalavancagem com R$ 1,4 bilhão em pagamentos de empréstimos e arrendamentos.

A alavancagem da Azul mensurada como dívida líquida em relação ao EBITDA dos últimos doze meses diminuiu 0,6x no trimestre, de 6,3x para 5,7x, e reduziu 15x nos últimos 12 meses. Temos a menor alavancagem entre nossos pares, mesmo sob diferentes metodologias como o uso de 7x aluguel para capitalizar arrendamentos. Estamos confiantes em nossa capacidade de continuar reduzindo nossa alavancagem organicamente e estamos satisfeitos por termos alcançado a meta de alavancagem abaixo de 6x um trimestre antes do esperado.

Os resultados da Azul (BOV:AZUL4) referentes às suas operações do terceiro trimestre de 2022 foram divulgados no dia 10/11/2022. Confira o Press release na íntegra!

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters

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