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Lojas Quero-Quero (LJQQ3): prejuízo líquido de R$ 7,6 milhões no 3T22

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A Lojas Quero-Quero registrou prejuízo líquido atribuído aos controladores de R$ 7,6 milhões no terceiro trimestre deste ano, revertendo o lucro de R$ 15,6 milhões observado no mesmo período de 2021. No critério ajustado, excluindo os impactos do plano de opção de compra de ações (SOP) e do IFRS-16, o prejuízo foi de R$ 3,2 milhões, ante lucro de R$ 20,7 milhões de um ano antes.

A receita líquida somou R$ 601,2 milhões no terceiro trimestre deste ano, uma redução de 8,9% na comparação com igual etapa de 2021.

A companhia atribui os resultados aos principais indicadores macroeconômicos, que não apresentaram melhora ao longo do primeiro semestre, principalmente com relação ao consumo e à renda do consumidor, o que se refletiu em um cenário desafiador para o varejo. Além disso, destacam a elevada base de comparação do nível de vendas.

Ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – ajustado totalizou R$ 20,4 milhões no 3T22, um recuo de 59,2% em relação ao 3T21. A margem Ebitda ajustada atingiu 3,4% entre julho e setembro, baixa de 5,9 p.p. frente a margem registrada em 3T21.

As vendas mesmas lojas (SSS, na sigla em inglês) caíram 7,6% entre julho e setembro deste ano, contra crescimento de 4,6% da mesma etapa do ano anterior.

As despesas operacionais totalizaram R$ 173,2 milhões no trimestre, 6,8% maior que o 3T21 e R$ 505,9 milhões no 9M22, aumento de 10,8% frente ao ano anterior, continuamos demonstrando um bom controle de despesas; mesmo considerando o cenário de inflação elevada e os investimentos na expansão (aumento de 15,7% da base de lojas vs. 3T21) e em novos projetos, ambos ainda não foram totalmente refletidos na base de comparação.

As despesas com vendas aumento de 8,3% no trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior. Este desempenho é menor que o aumento da base de lojas de 15,7% (69 novas lojas frente ao 3T21) e evidencia nossos esforços de controle de despesas para adequar a sua operação ao cenário atual. O caráter variável de parte das despesas dentro do modelo operacional, as iniciativas de renegociação de preços com fornecedores a fim de evitar o repasse integral da inflação nos reajustes contratuais e os cortes de despesas não essenciais permitiram um controle de despesas, alinhado com os nossos pilares operacionais.

As despesas gerais e administrativas tiveram um aumento de 7,8% no trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior. A partir deste trimestre, os investimentos relativos à abertura dos centros de distribuição realizados em 2021, que vinham distorcendo a base de comparação nos últimos trimestres, passaram a ser comparáveis. Desta forma, as despesas com a plataforma Figital, que ainda continuam impactando o crescimento do 3T22, tiveram um aumento nominal de R$ 1,2 milhão no trimestre frente ao ano anterior. Desconsiderando estes investimentos, a evolução das despesas gerais e administrativas foi inferior à inflação do período (5,4% vs. 7,2% considerando o IPCA de setembro acumulado dos últimos doze meses).

O lucro bruto atingiu a cifra de R$ 189 milhões no terceiro trimestre de 2022, um recuo de 8,9% na comparação com igual etapa de 2021. A margem bruta foi de 31,4% no 3T22, baixa de 7,1 p.p. frente a margem do 3T21.

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 26,9 milhões no terceiro trimestre de 2022, uma elevação de 40,9% frente a mesma etapa de 2021.

“O desempenho reflete o impacto do IFRS-16 em função do ritmo de expansão da companhia, maior taxa de desconto dada a recente inclinação das taxas de juros de longo prazo no Brasil que aumenta o ajuste a valor presente das contas do balanço e ao aumento do custo da dívida em linha com aumento da taxa de juros”.

Os investimentos totalizaram R$ 19,9 milhões, incluindo aberturas de lojas, implementação de projetos, investimentos em logística e TI. Neste trimestre, foram abertas 16 novas lojas, comparado a 19 lojas no 3T21 e 16 lojas no 2T20. Também concluímos a transformação de 6 lojas existentes, que foram transformadas para os modelos Mais Construção I, II e III.

Em 30 de setembro de 2022, a Dívida Líquida Ajustada da Companhia foi de R$196,4 milhões, uma melhora sequencial frente ao trimestre anterior que registrou Dívida Líquida Ajustada de R$230,9 milhões. A melhora é atribuída, principalmente, a readequação do nível de estoques e fornecedores que vem sendo realizada desde o início do ano. Ao longo do ano passado realizamos investimentos em capital de giro para suportar o crescimento de longo prazo e melhorar o nível de serviço, dado as dificuldades encontradas na cadeia de fornecimento.

O indicador de alavancagem financeira, Dívida Líquida Ajustada dividida pelo EBITDA Ajustado dos últimos doze meses, foi de 1,7x.

Os resultados da Lojas Quero-Quero (BOV:LJQQ3) referentes às suas operações do terceiro trimestre de 2022 foram divulgados no dia 31/10/2022. Confira o Press release na íntegra!

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters

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