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Setor público consolidado registrou superávit primário de R$ 27,095 bilhões em outubro

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O setor público consolidado (Governo Central, Estados, municípios e estatais, com exceção de Petrobras e Eletrobras) apresentou superávit primário pelo segundo mês consecutivo em outubro, após o resultado positivo de R$ 10,746 bilhões em setembro, informou nesta quarta-feira, 30, o Banco Central (BC). O superávit primário em outubro foi de R$ 27,095 bilhões, menor que o saldo positivo registrado no mesmo mês de 2021, de R$ 35,399 bilhões. Em 2020, o superávit foi de R$ 2,953 bilhões.

O resultado primário reflete a diferença entre receitas e despesas do setor público, antes do pagamento dos juros da dívida pública.

O superávit primário consolidado de outubro ficou dentro do intervalo das estimativas de analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Projeções Broadcast, que iam de zero a R$ 33,400 bilhões. A mediana era positiva em R$ 26,900 bilhões.

O resultado fiscal de outubro foi composto por um superávit de R$ 30,244 bilhões do Governo Central (Tesouro Nacional, Banco Central e INSS). Já os governos regionais (Estados e municípios) influenciaram o resultado negativamente com R$ 3,861 bilhões no mês. Enquanto os Estados registraram um déficit de R$ 3,209 bilhões, os municípios tiveram resultado negativo de R$ 652 milhões. As empresas estatais registraram dado superavitário de R$ 711 milhões.

Dívida

A Dívida Líquida do Setor Público atingiu 58,3% do PIB (R$ 5,5 trilhões) em outubro, mantendo-se estável em relação ao mês anterior (58,3% do PIB).

Para esse resultado contribuíram principalmente os juros nominais apropriados (+ 0,4 p.p.), a valorização cambial de 2,8% (+0,4 p.p.), o crescimento do PIB nominal (-0,5 p.p.) e o superávit primário (-0,3 p.p.).

No ano, o aumento de 1,1 ponto porcentual na relação DLSP/PIB foi influenciado pelos juros nominais apropriados (+5,0 p.p.), pelo efeito da variação da cesta de moedas que compõem a dívida externa líquida (+1,8 p.p.), pela valorização cambial acumulada de 5,8% (+0,9 p.p.), pelo crescimento do PIB nominal (-5,0 p.p.) e pelo superávit primário acumulado (-1,7 p.p.).

Já a Dívida Bruta do Setor Público – que compreende Governo Federal, INSS e governos estaduais e municipais – atingiu 76,8% do PIB (R$ 7,3 trilhões) em outubro, com redução de 0,3 ponto porcentual do PIB no mês.

Essa evolução decorreu, principalmente, do efeito do crescimento do PIB nominal (-0,7 p.p.), dos resgates líquidos de dívida (-0,1 p.p.), dos juros nominais apropriados (+0,6 p.p.) e do efeito da valorização cambial (-0,1 p.p.).

No acumulado no ano, a redução de 3,5 p.p. refletiu o impacto do crescimento do PIB nominal (-7,0 p.p.), dos resgates líquidos de dívida (-2,5 p.p.), do efeito da valorização cambial acumulada (-0,3 p.p.) e dos juros nominais apropriados (+6,3 p.p.).

Informações Broadcast e Infomoney

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