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Superintendência do Cade aceita os apelos de instituições privadas de saúde contra fusão da SulAmérica pela Rede D’Or

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A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) emitiu comunicado aceitando os apelos de instituições privadas de saúde para revisitar a aprovação sem remédios da aquisição da Sul América pela Rede D’Or, que foram enviados há 5 dias para a autarquia.

O negócio entre as empresas havia sido aprovado sem restrições pela Superintendência-Geral do Cade no início deste mês, o que garantiria uma aprovação definitiva caso nenhum terceiro contestasse o ato de concentração por 15 dias. No entanto, os concorrentes Hospital Oswaldo Cruz, Supermed, Benevix, Hcor, HSL, AC Camargo, Hospital Albert Einstein, Beneficência Portuguesa e Mater Dei apresentaram uma série de preocupações com o acordo.

Conforme demonstrou um documento publicado nesta manhã pelo Cade, as rivais alegam riscos concorrenciais relativos à integração vertical entre Rede D’Or e SulAmérica; possível fechamento do mercado de plano de saúde a hospitais concorrentes; aumento do poder de barganha das operadoras de planos de saúde frente aos hospitais; aumento de custo das rivais e do poder de mercado entre as requerentes; além de um conflito de interesse entre os grupos envolvidos no negócio.

O conselheiro-relator, Luiz Augusto Azevedo de Almeida Hoffmann, concedeu dez dias para que Rede D’Or (BOV:RDOR3) e SulAmérica (BOV:SULA11) se manifestem sobre as alegações.

VISÃO DO MERCADO

Itaú BBA

O Itaú BBA também apontou que a notícia não muda sua visão sobre a aprovação do negócio. “Os apelos de concorrentes eram esperados e a interposição de recursos poderia ser encarada como uma formalidade. Contudo, isso ainda pode gerar algum ruído no mercado porque os investidores podem ver a notícia como uma indicação de um tempo mais longo para o acordo ser totalmente aprovado ou que possíveis remédios poderiam ser aplicados. Ainda estamos confiantes de que o negócio será aprovado”, aponta o BBI.

JP Morgan

O JPMorgan apontou em breve nota que continua com a visão de que é improvável que o Cade mude sua decisão, pois 1) ele foi bastante veemente nas declarações sobre aprovação, ao mesmo tempo em que afirmou que o novo grupo verticalmente integrado poderia trazer benefícios aos beneficiários do setor privado de saúde, e 2) não há concentração de mercado de até 30% em nenhuma região ou vertical da indústria em que a nova empresa irá operar.

“Ainda assim, a discussão em andamento deve trazer ruídos ao case e a incorporação da Sul América deve ser adiada para segundo ou terceiro trimestre, ante previsão anterior de primeiro trimestre, pois o prazo do Cade para reanalisar o negócio é 23 de maio”, avaliam os analistas.

Agora, a Rede D’Or tem dez dias para atender os novos pedidos do órgão antitruste e há aprovações pendentes da ANS (regulador de saúde privado) e do Banco Central, que não devem trazer questões problemáticas sobre a operação. O JPMorgan reforçou a recomendação overweight (exposição acima da média do mercado, equivalente à compra) para os ativos RDOR3, sendo a sua top pick no setor de saúde.

Informações Infomoney

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