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"Cautela" é a ordem na semana que antecede a reunião do Federal Reserve

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Bem-vindo à sua leitura matinal de cinco minutos de como os mercados estão reagindo ao redor do mundo nesta manhã.

ÁSIA: A maioria das principais bolsas asiáticas fechou em alta nesta quinta-feira, depois que Pequim e Shenzhen anunciaram no fim de semana que suspenderiam as medidas que exigiam que os passageiros apresentassem resultados negativos nos testes de Covid antes de viajar, apesar da recente onda de casos de Covid, um sinal positivo para uma economia que luta contra medidas rígidas frente ao vírus há mais de dois anos.

O índice Hang Seng de Hong Kong subiu 4,51% para fechar em 19.518,29 pontos, liderando os ganhos na região. O seu índice Hang Seng Tech que representa as 30 maiores empresas de tecnologia listadas em Hong Kong disparou 9,27%. Os pesos pesados ​​da tecnologia Tencent, Meituan, Alibaba saltaram 5,5%, 3,5% e 4,5%, respectivamente, enquanto Xiaomi disparou mais de 7%. As ações de veículos eletrificados, como Li Auto e Nio saltaram 9% e 11% respectivamente. As ações das companhias aéreas também dispararam. China Southern Airlines, China Eastern Airlines e Air China ganharam mais de 4% cada.

Na China continental, o Shanghai Composite somou 1,76%, para 3.211,81 pontos e o Shenzhen Component ganhou 0,92%, para 11.323,35 pontos. Estrategistas do Morgan Stanley elevaram sua recomendação para ações chinesas para “overweight”, marcando o fim da postura “equalweight” da instituição para ações chinesas que manteve por quase dois anos. O Morgan Stanley observou um “desenvolvimento positivo significativo” desde novembro, enxergando “um caminho para a reabertura final pós-Covid”.

O PMI de serviços da China da Caixin/S&P Global para novembro chegou a 46,7, representando a leitura mais baixa em seis meses. A leitura também marca o terceiro mês consecutivo de contração na produção industrial e novas vagas de trabalhos, depois que a leitura de outubro chegou a 48,4 e a de setembro foi de 49,3. As leituras do PMI na atividade são sequenciais e mensais. A marca de 50 pontos separa crescimento da contração. “A taxa de declínio foi sólida no geral, mas permaneceu mais fraca do que as quedas observadas durante a grande onda anterior de casos de Covid-19 de março a maio”, disse a Caixin e que os “esforços para conter a propagação do Covid-19 em meio a um aumento notável no número de casos nas últimas semanas pesaram nas operações comerciais do setor de serviços e na demanda dos clientes em toda a China em novembro”, acrescentou. O PMI de serviços oficial da China divulgado na semana passada ficou em 46,7, o menor desde abril de 2022.

O S&P/ASX 200 da Austrália subiu 0,33%, para 7.325,60 pontos, impulsionado pelos setores de materiais e energia, com os investidores saudando a notícia de que a China abandonou sua postura “COVID-Zero”. A mineradora de minério de ferro Fortescue Metals saltou 6,9%, seguida pela South32, que subiu 3,6%. Enquanto entre as gigantes, a Rio Tinto subiu 3,7% e a BHP ganhou 2,3%. As empresas de energia Santos e Woodside também encerraram a sessão em território positivo, com a primeira subindo 2,7% e a segunda com quase 2%.

Todos os olhos estarão voltados para o RBA na terça-feira, com muitos observadores do mercado já precificando um aumento de juros de 25 pontos-base. A declaração do governador do RBA, Philip Lowe, será acompanhada de perto para indicações de futuros aumentos de preços.

O Nikkei do Japão ganhou 0,15%, para 27.820,40 pontos.

O Kospi da Coreia do Sul contrariou a tendência de queda de 0,62%, para 2.419,32 pontos.

O índice MSCI para a Ásia-Pacífico, exceto Japão, subiu 1,80%.

Os preços do petróleo chegaram a subiram 2% antes de reduzir os ganhos durante o horário asiático, depois que a OPEP+ manteve sua política de reduzir a produção de petróleo e a China relaxou algumas regras da Covid. A aliança de produtores de petróleo concordou em manter o curso da política de produção antes da União Europeia implementar um teto de preço ao petróleo russo.

EUROPA: A maioria dos mercados europeus opera em queda nesta segunda-feira, com investidores ainda digerindo os dados de empregos dos EUA divulgados na semana passada, contrariando uma tendência positiva vista nos mercados da Ásia-Pacífico durante a noite, onde as ações subiram após a China relaxar as regras para o Coronavírus em algumas cidades e sinalizou que mais flexibilização estão por vir.

O pan-europeu Stoxx 600 cai 0,2% no fim da sessão matinal, com ações de alimentos e bebidas caindo, enquanto ações de recursos básicos sobem. Os mercados europeus fecharam em baixa na sexta-feira, influenciados por um declínio nos mercados dos EUA, enquanto os investidores digeriam os últimos dados de empregos nos EUA.

O alemão DAX 30 cai 0,6%, o francês CAC 40 recua 0,4% e o italiano FTSE MIB perde 0,1%.

Na Península Ibérica, o IBEX 35 da Espanha cai 0,2% e o português PSI 20 opera em alta de 0,1%.

Em Londres, o FTSE 100 sobe 0,2%. Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American sobe 2,9%, Antofagasta avança 1,9%, enquanto as gigantes BHP e Rio Tinto sobem 1,6% e 3%, respectivamente. A produtora de petróleo BP sobe 0,2%.

As vendas no varejo na Zona do Euro em outubro caíram 1,8% ante setembro, de acordo com estimativas do Eurostat. Na comparação anual, o indicador mostrou uma redução de 2,7% no volume de vendas com o mesmo mês de 2021. Os dados mensal e anual ficaram um pouco acima da expectativa que apontava uma queda de 1,7% e de 2,6%, respectivamente. Na UE como um todo, a queda de outubro foi de 1,7% ante setembro e 2,4% ante outubro do ano passado. Segundo a agência de estatística, as vendas caíram 2,1% nos produtos não alimentares e 1,5% no segmento de alimentares, bebidas e tabaco, enquanto os combustíveis cresceram 0,3% na comparação com setembro, enquanto na União Europeia, as vendas recuaram 2,1% nos produtos não alimentares e 1,3% nos produtos alimentares, bebidas e tabaco e teve uma elevação de 0,3% nos combustíveis.

Analistas dizem que o mercado imobiliário da Alemanha, que tem estado notavelmente forte por décadas, experimentará uma queda nos preços nos próximos 2 anos, por conta do aumento das taxas de hipoteca que dispararam. As taxas de hipoteca de 10 anos subiram de 1% para 3,9% desde o início do ano, de acordo com dados da Interhyp. Os preços das casas já caíram cerca de 5% desde março, segundo dados do Deutsche Bank e cairão entre 20% e 25% segundo analista macroeconômico do banco alemão.

Um relatório recente do UBS colocou Frankfurt e Munique entre as quatro primeiras colocações em seu Índice Global de Bolhas Imobiliárias para 2022. O UBS define “bolha” como uma dissociação dos preços de habitação das rendas e aluguéis locais e desequilíbrios na economia local, incluindo empréstimos excessivos e atividade de construção. Uma pesquisa da Reuters com especialistas do mercado imobiliário no mês passado previu que os preços das casas alemãs cairiam 3,5% no próximo ano, mas nem todas as instituições financeiras concordam que o mercado imobiliário da Alemanha está prestes a sofrer uma grande queda de valor. O Bundesbank continuará monitorando o mercado imobiliário de perto. Os movimentos no mercado de trabalho determinarão como o mercado imobiliário mudará, de acordo com alguns analistas. “Se o mercado de trabalho se mostrar resiliente à recessão técnica que teremos no final deste ano e no próximo, isso será um forte ponto positivo para o mercado imobiliário”.

EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA operam em queda na manhã de segunda-feira, enquanto os investidores aguardam mais dados econômicos antes da reunião de política monetária de dezembro do Federal Reserve.

Na sexta-feira, o Dow Jones Industrial Average somou 0,10%, fechando em 34.429,88 pontos. O S&P 500 caiu 0,12%, em 4.071,70 pontos, enquanto o Nasdaq Composite caiu 0,18%, em 11.461,50 pontos. Os três índices marcaram sua segunda semana positiva consecutiva.

Um forte relatório de empregos de novembro divulgado na sexta-feira pesou sobre as ações. Foi o último relatório mensal de emprego antes da reunião de dois dias do Fed em 13 e 14 de dezembro, na qual o banco central deve desacelerar para 50 pontos-base a alta da taxa de juros em relação aos aumentos de 75 pontos-base vistos nos últimos meses.

O maior obstáculo para o sucesso do Federal Reserve em conter a inflação continua resumindo ao mercado de trabalho: apesar das vagas de emprego aumentarem 263.000 em novembro, um ganho maior do que o esperado, ainda não há trabalhadores suficiente nos EUA. Ou seja, a oferta e a demanda de trabalho precisam voltar ao equilíbrio para conter o crescimento salarial e a inflação de serviços, que continua a subir. Segundo um analista, mesmo que a inflação caia, é cada vez maior a probabilidade de que a taxa da inflação caia de 4% para 2%, mas provavelmente viria com algum abalo significativo para as empresas e o mercado de trabalho, mas crê que o Fed diminuirá o ritmo do aumento das taxas e que levará algum tempo para observar essa nova situação e absorver o impacto que isso pode ter na economia.

Na sexta-feira, o relatório de trabalho de novembro mostrou que a oferta de mão-de-obra permanece abaixo dos níveis pré-pandemia e continua a encolher. A parcela de pessoas que trabalham ou procuram emprego vem caindo nos últimos três meses e a força de trabalho está de volta abaixo de onde estava em fevereiro de 2020, apesar do crescimento populacional desde então. Quase 200 mil pessoas deixaram a força de trabalho dos EUA apenas em novembro.

A fraqueza no mercado de trabalho é um passo necessário para restaurar a estabilidade de preços, não importa quanto tempo leve para alcançar. E os danos colaterais da economia vão piorar, quanto mais tempo o mercado de trabalho demorar para recuperar.

O presidente do Fed, Jerome Powell, reconheceu a questão na semana passada para uma plateia de economistas, analistas de política monetária e repórteres de que o banco central “tem que assumir” que restaurar o equilíbrio no mercado de trabalho virá quase inteiramente da moderação do lado da demanda, em vez de uma melhora na oferta. “Não acho razoável esperar que voltemos até onde estávamos com a participação da força de trabalho em 2020”, disse Powell. “Temos que fazer o que for preciso.”

Dados oficiais divulgados na semana passada mostraram que, embora as vagas de emprego tenham caído, a economia ainda tem quase três milhões de vagas a mais abertas do que em qualquer momento anterior à pandemia de Covid. O desemprego está perto de uma baixa de 50 anos e o setor de serviço presencial, em particular, estão crescendo e como resultado, os salários continuam a subir. “É difícil ver as pressões salariais diminuindo sem um choque para a economia”, escreveu na sexta-feira, a economista-chefe para os EUA da S&P Global Ratings.

O rendimento da nota do Tesouro de 10 anos subia dois pontos-base para 3,5279% às 7h00 (Horário de Brasilia), enquanto o Título do Tesouro de 2 anos, mais sensível a política do Fed, subia quase 5 pontos-base, em torno de 4,3273%. Os rendimentos e os preços tem uma relação inversa e um ponto-base é equivalente a 0,01%.

Na agenda econômica, os investidores esperam os dados dos serviços ISM de novembro às 11h45 de segunda-feira. Economistas esperam uma leitura de 53,7, enquanto a versão final do ISM sairá às 12h00, juntamente com os pedidos às fabricas americanas.

CRIPTOMOEDAS: Os mercados de criptomoedas continuam a recuperação apesar da cautela dos mercados de ações nesta segunda-feira.

Entre as apostas macro mais populares desde o início de 2022, figuram as vendas de ativos de risco, como ações dos EUA e Bitcoin e a compra do dólar americano contra o iene japonês, mas os investidores tem reavaliado seu compromisso com as chamadas “hawkish” do Federal Reserve nas últimas semanas e saíram à caça de ativos de risco, frente à narrativa de pico da inflação e o banco central sugerindo moderação no aperto de liquidez a partir de dezembro.

O S&P 500 ganhou 16% em menos de dois meses para negociar acima da média móvel de 200 dias pela primeira vez desde o início de abril. O par USD/JPY, muitas vezes chamado de “aposta turbo” nas políticas do Fed e nas taxas dos EUA, caiu 11% para sua média móvel de 200 dias. O índice do dólar, que acompanha o valor do dólar em relação às principais moedas fiduciárias, também caiu abaixo de sua média de 200 dias. Os rendimentos dos títulos do governo dos EUA saíram das máximas anuais, validando a narrativa de pico da inflação e o renascimento do risco de inflação.

O Bitcoin, no entanto, parece ter se dissociado dos desenvolvimentos macroeconômicos e dos mercados tradicionais. A principal criptomoeda por valor de mercado é negociado próximo de US $ 17.300, um desconto de 22% em relação à sua média móvel de 200 dias. Isso mostra que a insolvência da exchange FTX não poderia ter vindo em um momento pior para o mercado de criptomoedas, mas o recente comportamento do Bitcoin sugere que o pior da insolvência da FTX pode ter ficado para trás.

A principal criptomoeda subiu 4% na semana passada, embora a financeira cripto BlockFi tenha pedido proteção contra falência. A distorção de opções CALLs de um mês do Bitcoin, que mede o prêmio que os investidores pagam por CALLs OTM versus PUTs OTM, saltou para -9%, ante -29% visto em 13 de novembro. As opções de venda oferecem proteção contra deslizamentos de preços, enquanto as CALLs oferecem seguro contra corridas de touros.

A recuperação sugere que o auge do ciclo do medo desapareceu. Portanto, os investidores em criptomoedas agora podem se concentrar no cenário macro aprimorado e na redefinição de risco nos mercados tradicionais. A questão que fica é se os riscos nos mercados tradicionais serão duradouro, dado que a economia dos EUA está caminhando para uma recessão. A situação identificada por contrações trimestrais consecutivas da taxa de crescimento não parece atrativos para os ativos de riscos.

Timothy Cook Draper, um investidor americano de capital de risco e fundador da Draper Fisher Jurvetson, Draper University, Draper Venture Network, Draper Associates e Draper Goren Holm, acredita que o Bitcoin chegará a US $ 250.000 em meados de 2023, mesmo após um ano ruim para o mercado de criptomoedas marcado por falhas do setor e preços em queda. Ele previu anteriormente que o Bitcoin chegaria a US $ 250.000 até o final de 2022, mas no início de novembro, na conferência de tecnologia Web Summit em Lisboa, ele disse que levaria até junho de 2023 para que isso se materializasse. Ele reafirmou esta posição no sábado, quando questionado sobre como se sentia após o colapso da FTX. “Eu estendi minha previsão por seis meses. US $ 250.000 ainda é o meu número”. O Bitcoin precisaria subir quase 1.400% de seu preço atual de cerca de US$ 17.000 para que sua previsão torne realidade. A criptomoeda caiu mais de 60% desde o início do ano. A sua teoria se baseia nas mulheres, sustentada pela premissa de que que as mulheres controlam 80% dos gastos no varejo e apenas 1 em cada 7 carteiras de bitcoin são atualmente mantidas por elas.

Em sentido contrário, Mark Mobius, cofundador da Mobius Capital Partners disse na semana passada que o Bitcoin pode cair para US $ 10.000 no próximo ano, uma queda de mais de 40% em relação aos preços atuais. Mobius previu a queda para US $ 20.000 este ano.

O Bitcoin sobe mais de 1,5% nas últimas 24 horas, tentando se sustentar acima de US $ 17.300, enquanto o Ethereum sobe mais de 3% nas últimas 24 horas, buscando o patamar dos US $ 1.300.

Bitcoin: +1,77% em US $ 17.30,70
Ethereum: +3,05%, em US $ 1.296,65
Cardano: +1,97%
Solana: +4,70%
Terra Classic: +1,48%

ÍNDICES FUTUROS – 7h50:
Dow: -0,39%
SP500: -0,36%
NASDAQ: -0,21%

COMMODITIES:
MinFe Dailan: +2,45%
Brent: +2,13%
WTI: +2,36%
Soja: -0,13%
Ouro: -0,05%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, independente, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra, manutenção ou venda de ativos.

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