A privatização da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) está enfrentando mais resistência do que o esperado pelo governo gaúcho, com diversas forças políticas pressionando o processo.

Apesar disso, de acordo com a reportagem, grandes grupos seguem estudando o ativo, incluindo Aegea, Iguá, Equatorial (BOV:EQTL3) e a gestora Perfin.

Marcado para 20/12, o leilão terá como critério o maior valor da oferta, com lance mínimo de R$ 4,1 bilhões.

A entrega das propostas está prevista para quinta-feira (15), porém, na sexta-feira (9), a 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul suspendeu o processo, em caráter liminar, atendendo a pedido do Sindiágua-RS, sindicato que representa os trabalhadores do setor. Em nota, o governo gaúcho informou que a “Procuradoria-Geral do Estado (PGE-RS), após análise da decisão e dentro do prazo legal, interpôs recurso (à liminar), sobre o qual aguarda nova decisão”.

Outra questão que traz incerteza ao processo é o fato de que quase metade dos 317 municípios atendidos pela Cosan não assinou aditivo para regularizar seus contratos no âmbito do novo marco do saneamento, o que pode gerar disputas judiciais no futuro, segundo especialistas ouvidos pelo Broadcast.

Informações BDM