O Departamento de Justiça acusou Rikesh Thapa de fraudar sua startup de tecnologia em mais de US$ 1 milhão em moeda americana, criptomoeda e tokens de utilidade, de acordo com um comunicado à imprensa na quarta-feira.

Thapa, 28, foi preso na quarta-feira na Califórnia e deve enfrentar um juiz federal do Distrito Sul da Califórnia.

O Departamento de Justiça não nomeou a empresa vítima, mas parece ser a Blockparty de Nova York, uma empresa que desenvolveu um protocolo baseado em blockchain para ingressos de eventos ao vivo. O perfil de Thapa no LinkedIn o lista como fundador e diretor de tecnologia da Blockparty de outubro de 2017 a dezembro de 2019. (A acusação o lista como cofundador.) Ele lista seus cargos atuais como CEO da empresa de criptografia BitOverflow, cofundador da renovável -empresa de energia VerdeBlocks e co-fundadora do serviço de entrega de supermercado Bazaar.

De acordo com a acusação, em 2018, Thapa concordou em receber e manter US$ 1 milhão do dinheiro de sua empresa em sua conta bancária pessoal enquanto a empresa explorava outras opções bancárias. Thapa logo começou a usar os fundos em despesas pessoais, como boates, viagens e roupas, apesar de garantir à empresa que estava apenas guardando o dinheiro “por segurança”.

Thapa até falsificou extratos bancários para ocultar seu roubo e, em 2019, recusou-se a devolver US$ 1 milhão, segundo a acusação.

O nativo de San Diego também é acusado de desviar pelo menos 10 bitcoins (COIN:BTCUSD) de sua empresa, além de roubar seus tokens de utilidade.

Thapa está sendo acusado de uma acusação de fraude eletrônica, que acarreta uma pena máxima de 20 anos de prisão.

Com informações de CoinDesk