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Mercados operam em queda após última atualização do Federal Reserve

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Bem-vindo à sua leitura matinal de cinco minutos de como os mercados estão reagindo ao redor do mundo nesta manhã.

ÁSIA: A maioria dos mercados da Ásia-Pacífico fechou em baixa na sessão de quinta-feira depois do Reserva Federal dos EUA ter elevado a sua taxa de juros em 50 pontos base para o nível mais alto em 15 anos.

O índice Hang Seng caiu 1,55%, em 19.368,59 pontos.

Na China continental, o Shenzhen Component subiu 0,32%, em 11.358,11 pontos e o Shanghai Composite caiu 0,25%, em 3.168,65 pontos. Dados oficiais mostraram que as vendas no varejo encolheram muito mais do que o esperado, enquanto a produção industrial decepcionou. A produção industrial da China em novembro cresceu 2,2%, após registrar um crescimento de 5% em outubro, menor do que as expectativas de crescimento de 3,6%. As vendas no varejo caíram 5,9% em base anualizada, acima das expectativas de queda de 3,7% e queda de 0,5% no mês anterior.

A Conferência Central de Trabalho Econômico anual da China será realizada em um evento de dois dias até sexta-feira.

O S&P/ASX 200 caiu 0,64%, para 7.204,80 pontos, pressionado pelo enfraquecimento dos preços das ações do setor de materiais. A taxa de desemprego da Austrália em novembro permaneceu em 3,5% em base anualizada, em linha com as expectativas e estável em relação ao mês anterior. Dados oficiais do Australia Bureau of Statistics mostraram que a taxa de participação no mercado de trabalho também permaneceu em 66,7%, e a relação emprego/população permaneceu em 64,4%. As horas trabalhadas mensais aumentaram para 1,89 bilhão.

O Nikkei do Japão negociou em queda de 0,37%, para 28.051,70 pontos e o Kospi da Coreia do Sul caiu 1,60%, para 2.360,97 pontos. As exportações e importações do Japão para novembro cresceram mais do que o esperado em uma base anualizada. As exportações no mês subiram 20%, superando as expectativas de 19,8%. As importações subiram 30,3%, também acima das expectativas de 27%, resultando em um déficit comercial maior do que o esperado de 2,02 trilhões de ienes (US$ 14,91 bilhões), depois de registrar 2,16 trilhões de ienes (US$ 15,96 bilhões) no mês anterior.

Enquanto isso, os dados comerciais revisados ​​da Coreia do Sul para novembro ficaram estáveis. As importações cresceram 2,7%, enquanto as exportações caíram 14%, em linha com as leituras do mês anterior, resultando em um déficit comercial de US$ 6,99 bilhões, ligeiramente menor do que a leitura do mês anterior de US$ 7,01 bilhões. Os preços dos importados cresceram 14,2% em comparação com o ano anterior, após um crescimento de 19,8% no mês anterior. Os preços de exportação cresceram 8,6% em novembro na comparação com o ano anterior, após alta de 13,7% em outubro.

O índice MSCI para região Ásia-Pacífico, exceto Japão, caiu 1,39%.

O JP Morgan espera que os mercados emergentes enfrentem uma desinflação muito forte no primeiro trimestre de 2023, com exceção da Ásia. A Ásia não terá desinflação porque a inflação da região não atingiu o chamado “níveis estratosféricos” como aconteceu na Europa Central ou na América Latina. “O nível de queda da inflação de preços será visto “se consolidando fortemente” em outros mercados emergentes fora da Ásia(…) Acho que esse será o grande impulsionador de como os mercados reavaliam os ativos dos mercados emergentes”, acrescentou.

EUROPA: As bolsas europeias recuam nesta quinta-feira, com os mercados globais caindo após a última atualização de política do Federal Reserve dos EUA.

Hoje é um dia importante para os bancos centrais da Europa, com decisões de política monetária do Banco da Inglaterra, Banco Central Europeu e Banco Nacional Suíço.

O Banco Nacional da Suíça aumentou sua taxa de juros pela terceira vez neste ano, mas desacelerou ciclo de aperto com aumento da taxa de juros de 50 pontos-base, elevando-a para 1%. O banco central disse que está tentando conter “o aumento da pressão inflacionária e uma maior propagação da inflação” com a medida. A inflação no país permanece bem acima da meta do Banco Nacional Suíço de 0-2%, mas está visivelmente abaixo das taxas crescentes dos países europeus vizinhos. A taxa de inflação da Suíça permaneceu estável em 3% no mês passado, tendo caído de uma alta de três décadas de 3,5% em agosto.

O Banco Central da Noruega eleva taxa de 2,50% para 2,75%.

O Banco da Inglaterra deve aumentar a sua taxa de juros em 50 pontos-base, elevando a taxa bancária para 3,5%, uma desaceleração em relação ao aumento de 75 pontos base em novembro, o maior em 33 anos. O BOE enfrenta uma economia em desaceleração, inflação altíssima e um mercado de trabalho extremamente apertado. Depois da inflação atingir uma alta de 41 anos em outubro, o aumento anual do índice de preços ao consumidor do Reino Unido desacelerou para 10,7% em novembro, revelaram os números na quarta-feira.

O pan-europeu Stoxx 600 cai 1,3% no fim do pregão matinal, com as ações de varejo liderando as perdas.

O alemão DAX 30 cai 1,2%, o francês CAC 40 recua 1,1% e o FTSE MIB da Itália perde 1%.

Na Península Ibérica, o IBEX 35 da Espanha cai 0,7% e o português PSI 20 avança 0,2%.

Em Londres, o FTSE 100 cai 0,4%. Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American cai 0,9%, enquanto Antofagasta, BHP e Rio Tinto sobem entre 0,2% e 0,3%. A petrolífera BP sobe 0,1%.

EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA caem na manhã de quinta-feira, após a última atualização de política do Federal Reserve que sinalizou que continuará elevando as taxas para conter a inflação.

Nas negociações regulares de quarta-feira, o Dow caiu 0,42%, em 33.966,35 pontos, enquanto o S&P 500 caiu 0,61%, em 3.995,32 pontos e o Nasdaq Composite caiu 0,76%, em 11.170,89 pontos.

Os investidores digeriam os últimos comentários do Federal Reserve após aumento de sua taxa de juros em 0,5%, como esperado, após quatro aumentos anteriores de 75 pontos-base. O banco central indicou que as taxas permanecerão mais altas ao longo de 2023, com cortes improváveis ​​até 2024 e projetou que a “taxa terminal” subirá para 5,1% antes do fim do ciclo de alta. A meta para as taxas atualmente é de 4,25% a 4,5%, a maior em 15 anos. Logo em seguida, o presidente do Fed, Jerome Powell, fez o seu tradicional discurso e analistas entenderam que o tom soou “rígido” ao afirmar que “não tem planos de fazer uma pausa ou seguir um caminho de reversão”. A politica monetária será mais restritiva e por um tempo maior do que se esperava e o mercado será prejudicado pela política do Fed por mais algum tempo. Embora as notícias e leituras do CPI foram positivos, levando a um rali de curta duração, Powell indicou que continua preocupado com a melhora do mercado de empregos serem muito robustos.

O rendimento da nota do Tesouro de 10 anos caia cerca de 2 pontos-base para 3,4790% nesta quinta-feira, enquanto o rendimento das obrigações do Tesouro de 30 anos caia em uma quantidade semelhante para 3,5170%. O rendimento de 2 anos, mais sensível a política do Fed, recuava para 4,2216%. Os rendimentos movem-se inversamente aos preços.

Na agenda econômica, os investidores estarão atentos aos números das vendas no varejo de novembro, que serão divulgados às 11h30, juntamente com os pedidos de auxílio-desemprego da semana passada, índice de manufatura do Empire State e índice de manufatura do Fed de Filadélfia. A taxa de utilização e a produção industrial de novembro sairá às 11h15.

CRIPTOMOEDAS: As criptomoedas caem quinta-feira depois que o Federal Reserve sinalizou mais aumentos das taxas de juros, enquanto os investidores continuam monitorando as consequências do colapso da exchange de criptomoedas FTX.

O preço do Bitcoin cai menos de 1% nas últimas 24 horas, para acima de US $ 17.600, ainda perto de seus níveis mais altos desde que a falência da exchange cripto FTX no mês passado, que estimulou a mais recente grande liquidação do setor. A exchenge foi acusada de misturar fundos de clientes da FTX com ativos da Alameda Research, o fundo de hedge do Bankman-Fried. John J. Ray, o novo CEO da empresa, disse aos legisladores dos EUA que o que a FTX estava fazendo ”era realmente apenas peculato à moda antiga”.

No entanto, a recuperação das criptomoedas ainda parece estar em jogo. A maior moeda digital do mundo superou £ 18.000 na quarta-feira pela primeira vez em mais de um mês, sendo negociada a $ 18.356,50, ante da decisão do Fed. O Bitcoin tem se correlacionado intimamente com os índices de ações dos EUA, em particular com o Nasdaq, pesado em tecnologia.

O Ether, o segundo maior token, cai 2,5%, para menos de US $ 1.300.

Bitcoin: -0,71% em US $ 17.658,40
Ethereum: -2,585%, em US $ 1.285,71
Cardano: -2,91%
Solana: +1,05%
Terra Classic: -2,04%

ÍNDICES FUTUROS – 7h40:
Dow: -0,71%
SP500: -0,97%
NASDAQ: -1,25%

COMMODITIES:
MinFe Dailan: +3,23%
Brent: +0,13%
WTI: +0,03%
Soja: -0,13%
Ouro: -0,32%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, independente, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra, manutenção ou venda de ativos.

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