A Esh Capital, que há meses trava uma disputa na Justiça contra a Gafisa, pediu a convocação de uma nova assembleia geral extraordinária (AGE) da construtora.

Pela proposta da gestora, que possui cerca de 15% da companhia e é liderada por Vladimir Timerman, a assembleia irá discutir um pedido para suspender os direitos políticos de todos os fundos ligados ao empresário Nelson Tanure que tenham investimentos na incorporadora.

Agora, serão considerados cálculos de que os fundos da gestora ligada ao empresário já teriam atingido uma fatia de 50,2%. Assim, a cláusula chamada de poison pill deveria ter sido executada, com o lançamento de uma oferta pública de aquisição de ações (OPA).

A Esh tenta provar que Tanure exerce o controle da Gafisa por meio de um emaranhado de fundos, mas a Gafisa (BOV:GFSA3) nega a existência dessa composição acionária e acusa a gestora de “desinformar o mercado e satisfazer seus próprios interesses”.

No último dia 6, decisão liminar de Desembargador Plantonista do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo determinou a suspensão da emissão das novas ações da companhia que aconteceria nesta data.

Informações EQI e BDM