O Bitcoin (COIN:BTCUST) manteve-se estável acima de US$ 21.000 nos últimos dois dias, trazendo-o de volta acima do preço que era quando a exchange de criptomoedas de Sam Bankman-Fried, FTX, começou a deslizar para a falência.

Desde segunda-feira, o Bitcoin se manteve estável acima de US$ 21.000, bem acima do preço de 2 de novembro de US$ 20.283.

O preço do bitcoin saltou mais de 22% nos últimos sete dias. O Bitcoin caiu na mesma proporção em menos de um dia, entre 7 e 8 de novembro, enquanto os investidores lutavam para avaliar o impacto de um possível colapso do FTX e a probabilidade de um resgate do FTX apoiado pela Binance. Ele caiu abaixo de US$ 16.000 várias vezes nas semanas seguintes.

A CoinDesk informou pela primeira vez sobre irregularidades no fundo de hedge irmão da FTX, Alameda Research, em 2 de novembro. Bilhões de dólares em criptomoedas começaram a sair da FTX em questão de dias. Um possível acordo de resgate com a Binance de ChangPeng Zhao se desfez em 8 de novembro, e FTX e Alameda declararam falência em 11 de novembro.

Durante esse período, o Bitcoin, por muito tempo a criptomoeda mais proeminente e bem capitalizada, tornou-se um recipiente para a preocupação dos investidores.

O aumento do preço ocorre em um momento de profunda incerteza para o setor em geral. Na quinta-feira passada, a Comissão de Valores Mobiliários acusou duas empresas de criptomoedas, Genesis Trading e Gemini, de oferecer e vender títulos não registrados.

Várias rodadas de demissões atingiram as exchanges de criptomoedas, incluindo Coinbase (COIN. C2OI34) e Crypto.com.

O Bitcoin teve um rali que supera os ganhos obtidos por outras criptomoedas. Nos últimos sete dias, o ETH ganhou mais de 18%. Os preços do token da exchange da Binance, BNB, e Ripple, subiram 10% e mais de 11%, respectivamente.

Mas o concorrente do Ether, Solana, viu seu preço subir mais de 44% nos últimos sete dias, impulsionado em parte pela cunhagem de um token não fungível baseado em cachorro, Bonk Inu, na blockchain de Solana.

Com informações de CNBC