A B3, a Bolsa brasileira, e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) pediram explicações à Ambev após a notícia divulgada pela coluna Radar Econômico, da “Veja”.

A publicação reportou que as inconsistências nas demonstrações financeiras que fazem a Americanas (BOV:AMER3) protagonizar um escândalo financeiro “podem estar presentes também na Ambev”.

A coluna cita a Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CervBrasil). A associação destaca que, no caso da Ambev (BOV:ABEV3), a dívida seria com impostos federais, estaduais e municipais.

De acordo com a coluna, a associação acusa a empresa de inflacionamento do preço de componentes necessários à produção do refrigerante e que são passíveis de isenção e geração de créditos fiscais na Zona Franca de Manaus. “Assim, a empresa acumula, irregularmente, mais créditos tributários do que teria direito, desfalcando o erário e lucrando mais”, reporta o site.

Na resposta à B3 (BOV:B3SA3) e à CVM, a Ambev afirma que as alegações contidas na matéria “não possuem qualquer fundamento”.

“A companhia calcula seus créditos tributários com base na legislação aplicável, estando as demonstrações financeiras da companhia de acordo com as regras jurídicas e contábeis, inclusive no que diz respeito às informações sobre o contencioso tributário da companhia”, explicou a Ambev, destacando que mais informações sobre os referidos litígios podem ser encontradas nos diversos documentos divulgados pela companhia ao mercado, incluindo o item 4.6 do Formulário de Referência da Ambev (Ano 2021).

“Além disso, o Formulário 20-F 2 (Ano 2021), as Demonstrações Financeiras da Ambev (Ano 2021) e o Formulário de Informações Trimestrais – ITR referente ao 3º trimestre de 20224 também possuem informações sobre os referidos litígios”, acrescenta a Ambev na resposta.

Informações FinanceNews