A relativa “calmaria” em Brasília nesta sexta-feira, sem novos ruídos políticos sobre a independência do BC ou sobre mudança das metas de inflação, ajudou o dólar a devolver parte da alta recente frente ao real, com investidores realizando os ganhos da semana.
O fato de Lula, Haddad e outros nomes de peso do governo estarem nos EUA justifica o “silêncio” hoje, mas a tendência é de que o “barulho” volte na próxima semana, com a entrevista de Campos Neto ao programa Roda Viva da TV Cultura na 2ªF à noite, e com a realização da reunião do CMN na quinta-feira, que pode colocar o tema das metas de inflação na pauta.
No exterior, a moeda segue em sentido oposto e ganha força frente aos pares, diante da percepção do mercado de que não será possível o Fed iniciar o corte nos juros nos EUA ainda neste ano, por conta da inflação persistente e muito acima da meta. O dólar à vista fechou em baixa de 1,08%, a R$ 5,2219, depois de testar os R$ 5,3092 no pior momento do dia. Na mínima, marcou R$ 5,2157. Na semana, a moeda avançou 1,44%.
Às 17h03, o dólar futuro para março caía 1,37%, a R$ 5,2365. Lá fora, o DXY avançava 0,38%, para 103,617 pontos. O euro caía 0,61%, para US$ 1,0675. E a libra perdia 0,60%, a US$ 1,2049.
| Data | Compra | Venda | Variação | Variação |
| 01/02/2023 | 5,0595 | 5,0605 | -0,319% | -0,0162 |
| 2/02/2023 | 5,0444 | 5,0454 | -0,298% | -0,0151 |
| 3/02/2023 | 5,1471 | 5,1476 | 2,026% | 0,1022 |
| 6/02/2023 | 5,1732 | 5,1737 | 0,507% | 0,0261 |
| 07/02/2023 | 5,1988 | 5,1998 | 0,504% | 0,0261 |
| 8/02/2023 | 5,1955 | 5,1965 | -0,064% | -0,0033 |
| 9/02/2023 | 5,2783 | 5,2788 | 1,584% | 0,0823 |
| 10/02/2023 | 5,2209 | 5,2219 | -1,078% | -0,0569 |
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