O IRB Brasil informou que está sendo alvo de processo arbitral movido por 155 gestoras, no valor de R$ 10 milhões.

O motivo é que as empresas alegam que as ações detidas por elas sofreram forte desvalorização, que teria se iniciado em 2 de fevereiro de 2020, em decorrência de alegada divulgação de informações falsas ou enganosas sobre os resultados da companhia e de sua base acionária.

Os investidores buscam a condenação da companhia por danos e perdas relacionados à forte desvalorização de suas ações, iniciada em fevereiro de 2020, após a gestora Squadra anunciar que estava vendida em IRBR3 por inconsistências nos números dos balanços do ressegurador.

Em junho do mesmo ano, as fraudes nas demonstrações financeiras da empresa foram reveladas e os balanços de 2019 e 2018 tiveram que ser refeitos, gerando uma redução de lucro de mais de R$ 600 milhões. Na época, a PwC era a responsável por auditar a contabilidade do IRB (BOV:IRBR3).

Entre os requerentes estrangeiros do procedimento arbitral, estão fundos das gestoras norte-americanas Fidelity e The Charles Schwab Corporation, além do banco State Street. O GIC Private Limited, fundo soberano de Cingapura, também se encontra na lista.

Informações Infomoney