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Boa Vista assina contrato definitivo de fusão com Equifax

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A Boa Vista Serviços informou que, no âmbito de uma possível compra pela Equifax, vai rever suas demonstrações financeiras de 2021 e dos três primeiros trimestres de 2022.

Um dos pontos alterados é a reclassificação de parcela contingente de pagamentos a serem realizados a três ex-sócios da Acordo Certo, que foi comprada pela Boa Vista em dezembro de 2020. Também serão afetadas obrigações por aquisições de investimentos no passivo para despesas com salários, benefícios e encargos no resultado, bem como para ajuste nas divulgações do lucro por ação.

O Fato Relevante foi divulgado pela empresa (BOV:BOAS3) nesta segunda-feira (06).

A Equifax fez uma proposta de fusão da sua unidade brasileira com o Boa Vista em dezembro do ano passado. Nos termos da proposta, seria oferecida aos acionistas da Boa Vista a opção de receber R$ 8 por ação em dinheiro; uma combinação de dinheiro e BDRs representando ações da Equifax; ou uma combinação de ações da Equifax Brasil e dinheiro ou BDRs da Equifax.

Nesse sentido, uma assembleia geral extraordinária (AGE) deve ser convocada em breve para votar a proposta de fusão. A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) tem uma fatia de 30,045% na Boa Vista, o fundo TMG tem 21,598%, a gestora KAR Investment tem 7,737% e a própria Equifax tem 9,948%.

A proposta, entretanto, não agradou os minoritários. Eles reclamam do valor ofertado pela Equifax, da possibilidade de a companhia votar na AGE (ou seja, se manifestando sobre a própria oferta) e de condições especiais oferecidas à ACSP no âmbito do acordo. Caso implementada a transação, a ACSP assinará um contrato de 15 anos com a Equifax para fornecer acesso exclusivo aos seus dados e serviços de consultoria e suporte regulatório.

Segundo uma carta enviada pelos minoritários à Boa Vista, obtida pelo Valor, as condições oferecidas pela Equifax “não captam adequadamente o valor da companhia” e, nesses termos, ele pretendem votar contra a proposta. Assinam a carta a TMG, KAR, Brizo Capital, Madison Avenue International, Absolute Investimentos e Frontier Capital, que juntas têm 35,4% na Boa Vista.

Procuradas, a Equifax afirmou que está contente em continuar o processo de fechamento para a aquisição da Boa Vista. Segundo a companhia americana, o acordo oferece um valor atraente aos acionistas da Boa Vista, fornecendo liquidez imediata e um prêmio substancial de 89% sobre o preço de fechamento em 15 de dezembro.

“Além disso, oferece uma oportunidade de trocar parte da participação na Boa Vista por uma ação da Equifax globalmente diversificada.

A combinação estratégica das organizações permitirá o compartilhamento de tecnologia e de produtos de nuvem da Equifax. Essa iniciativa vai fornecer novos insights para credores e provedores de serviços brasileiros para ajudar a atender às necessidades dos cerca de 34 milhões de consumidores não-bancarizados ou sub-bancarizados no Brasil”. Boa Vista e TMG não se pronunciaram.

(Informações do Valor)

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