ADVFN Logo

Não encontramos resultados para:
Verifique se escreveu corretamente ou tente ampliar sua busca.

Tendências Agora

Rankings

Parece que você não está logado.
Clique no botão abaixo para fazer login e ver seu histórico recente.

Hot Features

Registration Strip Icon for charts Cadastre-se para gráficos em tempo real, ferramentas de análise e preços.

BofA vê risco de outra crise de liquidez no mercado global de câmbio

LinkedIn

O Bank of America (BofA) alerta que o mercado de câmbio global está vulnerável a uma crise de liquidez no fim deste ano, diante da perspectiva de aperto das condições financeiras e desaceleração do crescimento econômico.

Mesmo depois de o mercado emergir relativamente ileso da recente turbulência bancária, a volatilidade implícita nos principais pares de moedas deu um salto este mês. As preocupações com o setor bancário dos EUA pesaram sobre o dólar e impulsionaram o iene. Ainda assim, o movimento ficou “longe dos níveis de crise”, disseram estrategistas do BofA.

A volatilidade se manteve mais baixa em comparação com o final do ano passado, quando a maior demanda pela moeda americana levou a volatilidade implícita euro-dólar (FX:USDEUR) de um mês para os patamares mais altos desde o início de 2020.

Embora a postura “dovish” do Federal Reserve, mais inclinada ao afrouxamento monetário, na semana passada tenha acalmado os mercados após o colapso do Silicon Valley Bank e a aquisição do Credit Suisse pelo UBS, existe o risco de que a volatilidade possa aumentar novamente nos próximos meses, principalmente se a inflação permanecer alta, escreveram em nota Michalis Rousakis e Howard Du, estrategistas do BofA.

“O efeito defasado do aperto do crédito bancário ainda não se manifestou totalmente, e o ciclo econômico provavelmente está entrando em uma fase de contração para o crescimento”, disseram.

Os spreads entre os preços de compra/venda de todas as principais moedas aumentaram este mês. Esse fator teve um impacto limitado nas cotações, argumentou o BofA, já que seu indicador de volumes de opções em meados do mês estava bem abaixo dos níveis vistos no final de setembro, quando o dólar subiu após o miniorçamento do Reino Unido e também apoiado por um Fed “hawkish”, determinado a subir os juros.

Mas, à medida que mais bancos regionais dos EUA restringirem o crédito a consumidores, o BofA espera que as pressões de preço permaneçam elevadas por mais tempo, o que pode aumentar a volatilidade no futuro. Traders agora apostam que o Fed pode ter encerrado seu ciclo de aperto e que cortará os juros em 0,50 ponto percentual até o final do ano.

“Se a inflação se mostrar excessivamente persistente, a liquidez à vista provavelmente será testada novamente”, disseram Rousakis e Du.

*Com informações da Bloomberg

Deixe um comentário