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Gol (GOLL4): dados preliminares superam consenso no 4T22 com maior yield da história

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A Gol superou projeções de receita líquida e lucro operacional no quarto trimestre de 2022, de acordo com dados preliminares não-auditados, apoiada pelo aumento da demanda de viagens, em especial no segmento corporativo, e pelo yield líquido por passageiro recorde no período.

A empresa aérea reportou prejuízo líquido recorrente de R$381,6 milhões entre outubro e dezembro, resultado melhor que o consenso de projeções de analistas colhido pela Mover, que previa perda de R$453,0 milhões. O prejuízo ainda foi 47,1% menor que o registrado no mesmo período de 2021, refletindo menores custos operacionais devido ao recuo em gastos com manutenção e reparo e o aumento das receitas.

A publicação referente o 4T22 foi feita pela empresa (BOV:GOLL4) na manhã desta quarta-feira (08). A empresa informou que divulgará os dados auditados do quarto trimestre e do ano de 2022 em 28 de março.

O lucro operacional aferido pelo EBITDA recorrente atingiu R$1,17 bilhão, superando o consenso de R$942,0 milhões. O resultado representa um forte avanço em relação aos R$248,8 milhões registrados no quarto trimestre de 2021.

A receita líquida da Gol saltou 61,7% na base anual no quarto trimestre, a R$4,73 bilhões, superando o consenso de R$4,66 bilhões, refletindo o aumento no preço das tarifas cobradas, para tentar conter o crescimento de despesas.

O yield líquido da companhia aérea, que representa o valor médio pago por passageiro para voar um quilômetro, avançou 24,8% ano a ano, para R$0,4816, renovando recorde histórico para um trimestre.

Segundo o diretor-presidente da Gol, Celso Ferrer, a demanda por voos continua a crescer, em especial nos segmentos corporativos e “bleisure”, modalidade que mistura trabalho e lazer. Para 2023, o executivo prevê fortalecimento da malha aérea “com rotas que aumentem ainda mais os níveis de produtividade” da empresa.

Segundo projeções divulgadas hoje, a Gol espera atingir receita líquida de R$4,8 bilhões no primeiro trimestre, praticamente em linha com o quarto trimestre. No acumulado do ano, a companhia espera um faturamento de R$19,5 bilhões, com taxa de ocupação média de 81% e um aumento de 20% a 25% nos assentos oferecidos e no número de decolagens, apostando na demanda crescente por viagens ao longo de 2023.

A ação preferencial da Gol derreteu nas primeiras semanas do ano, refletindo as desconfianças do mercado em relação à trajetória de endividamento da companhia e aos termos da associação com a Avianca, anunciada em maio do ano passado, com criação da holding Abra. Tal desconfiança levou as agências S&P Global e Moody’s a rebaixarem suas notas de crédito para a companhia.

No entanto, a ação da aérea acumula um forte avanço de 30% nesta semana, refletindo o anúncio de um acordo no qual a Abra investirá US$1,4 bilhão na companhia em troca de títulos de dívida com vencimento em 2028. Para analistas do Santander Investment, a transação é positiva e fortalece o balanço da companhia diante de um ano que deve ser desafiador.

Com informações do RI da empresa e do TC

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