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Hapvida (HAPV3): lucro ajustado de R$ 161,4 milhões no 4T22; ações desabam

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A Hapvida reportou lucro líquido ajustado de R$ 161,4 milhões no quarto trimestre de 2022 (4T22), queda de 56,1% em comparação ao mesmo intervalo de 2021. Sem ajustes, a companhia teve prejuízo de R$ 316,7 milhões, revertendo lucro de R$ 200,2 milhões de um ano antes.

Os resultados da Hapvida (BOV:HAPV3) referente suas operações do quarto trimestre de 2022 foram divulgados no dia 28/02/2023.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 598,7 milhões no 4T22, um crescimento de 52% em relação ao 4T21.

O consenso Refinitiv previa lucro líquido reportado de R$ 155,67 milhões e Ebitda de R$ 627,7 milhões.

A margem Ebitda ajustada atingiu 9,2% entre outubro e dezembro, queda de 6 pontos percentuais (p.p.) frente a margem registrada em 4T21.

A receita líquida somou R$ 6,502 bilhões no quarto trimestre deste ano, crescimento de 150,2% na comparação com igual etapa de 2021.

As despesas administrativas somaram R$ 1,176 bilhão no 4T22, um crescimento de 147,3% em relação ao mesmo período de 2021.

A sinistralidade total atingiu 76,9% entre outubro e dezembro do ano passado, um aumento de 9,7 p.p. na comparação ano a ano.

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 515,7 milhões no quarto trimestre de 2022 ante perdas financeiras de R$ 21,7 milhões da mesma etapa de 2021.

O lucro bruto atingiu a cifra de R$ 1,505 bilhão no quarto trimestre de 2022, um aumento de 76,4% na comparação com igual etapa de 2021. A margem bruta foi de 23,1% no 4T22, baixa de 9,7 p.p. frente a margem do 4T21.

Em 31 de dezembro de 2022, a dívida líquida da companhia era de R$ 5,853 bilhões.

O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 2,45 vezes em dezembro/22 contra -0,80 vez do mesmo período de 2021.

A Hapvida encerrou o ano com cerca de 9 milhões de clientes em planos de saúde e 7 milhões em planos odontológicos. As adições líquidas no trimestre somaram 103 mil beneficiários de saúde e 53 mil clientes em planos odontológicos.

VISÃO DO MERCADO

As ações de Hapvida despencam na bolsa brasileira, após a maior operadora de planos de saúde do Brasil ter divulgado o balanço do quarto trimestre de 2022 e queda de 56% do lucro na base anual, com maiores custos e despesas.

Perto das 12h15, os papéis da companhia derretiam 32,07% na B3, a R$3,05, a maior queda desde a oferta inicial de ações, realizada em abril de 2018.

Entre outubro e dezembro, a Hapvida reportou lucro líquido ajustado de R$161,4 milhões, queda de 56,1% na base anual, refletindo a disparada em custos assistenciais e despesas, além do avanço anualizado de 9,7 pontos-base na sinistralidade total, para 76,9%.

Em relatório, analistas do Itaú BBA destacaram que a Hapvida não entregou uma geração de caixa forte no quarto trimestre e que mostrou tendências piores do que o esperado. O banco manteve o preço-alvo das ações da operadora em R$7,00.

Já o Goldman Sachs avaliou os resultados da Hapvida como fracos, com adições líquidas de clientes abaixo da expectativa. A instituição tem preço-alvo de R$6,00 em 12 meses para os papéis da companhia.

Também em relatório, o Credit Suisse informou que as despesas financeiras continuarão pressionando a companhia neste ano, e rebaixou a recomendação para as ações ordinárias da companhia para “neutra”, com preço-alvo a R$4,40.

O Bank of America também reiterou recomendação “neutra” para os papéis da companhia, cortando o preço-alvo por ação de R$6,00 para R$5,00. Segundo os analistas do BofA, a sinistralidade da Hapvida segue alta, apesar da sazonalidade positiva, com a empresa pressionada por custos de demanda reprimida.

Teleconferência

A empresa vai acelerar verticalização de suas operações e reforçar reajustes de preços de seus planos como forma de melhorar suas margens de lucro, mas a recuperação será gradual, disse o presidente-executivo, Jorge Koren de Lima.

“Este ano, em especial, vamos ter uma disciplina maior em reajustes de tíquetes”, disse o executivo em teleconferência com analistas. “Vamos privilegiar ao longo deste ano vendas mais verticalizadas, em que temos mais controle sobre as operações e menor nível de exposição à rede credenciada, nas cinco regiões brasileiras”, acrescentou.

Segundo o diretor financeiro da companhia, Mauricio Fernandes Teixeira, a expectativa da Hapvida é que o governo autorize reajustes de dois dígitos no setor, da ordem de 10% a 20%.

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