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A Hapvida disse que avalia medidas incluindo vendas de ativos não-essenciais e emissão de ações para aumento de capital, o que potencialmente diluiria acionistas minoritários que não participassem da operação.
A equipe de analistas do Itaú BBA, liderada por Vinicius Figueiredo, disse ter primeira leitura negativa, uma vez que a avaliação de um aumento de capital pela Hapvida nos atuais níveis de preço das ações da companhia “sugere um cenário mais estressado do que se esperava antes, o que deve ser percebido negativamente no mercado”.
As ações da Hapvida desabam 80% em 12 meses, com perdas de 55% até o momento neste ano.
Em relatório, o Itaú BBA destacou, no entanto, que ao menos há diversas outras alternativas sendo avaliadas na companhia para enfrentar a atual conjuntura.
A Hapvida, em comunicado, citou possíveis vendas de ativos e disse que “esse movimento se encaixa no contexto de focar os esforços da gestão em seu negócio principal, especialmente após a fusão com a NotreDame Intermédica”.
As ações ordinárias de Hapvida despencavam nesta quinta-feira, aparecendo entre as maiores quedas percentuais do Ibovespa, após a operadora de saúde ter informado na noite de ontem que estuda alternativas para fortalecimento de sua estrutura de capital que poderiam incluir emissão de novas ações.
Perto das 11h27, os papéis da operadora de planos de saúde caíam 20,21%, a R$2,33, enquanto o índice Ibovespa operava estável no mesmo momento, a 106,5 mil pontos.
Na última segunda-feira, fontes informaram ao jornal Valor Econômico que a Hapvida avalia a venda da healthtech Maida e da empresa de ambulâncias Resgate São Francisco, buscando enxugar sua estrutura.
