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Helbor (HBOR3): lucro líquido cai no 4T22

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A incorporadora Helbor registrou entre outubro e dezembro do ano passado um lucro líquido de R$ 18,3 milhões, recuo de 13,3% ante o mesmo período de 2021.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) atingiu R$ 63 milhões, alta de 314,4% ante o quarto trimestre do ano anterior. O Ebitda ajustado foi de R$ 41 milhões, ante um valor negativo de R$ 1,4 milhão há um ano.

A receita líquida da incorporadora somou R$ 215 milhões nos últimos três meses do ano passado, aumento de 37,6% em um ano. A margem bruta ficou estável em relação ao final de 2021, com alta de 0,7 ponto percentual, para 28,9%.

No acumulado de 2022, a Helbor viu seu lucro líquido recuar 49,4%, para R$ 51,1 milhões. Segundo material que acompanha o balanço da empresa, a redução se explica “pelo menor percentual na participação da controladora nos projetos, na comparação entre os períodos, e pela despesa financeira registrada em 2022, ante uma receita financeira em 2021”.

O Ebitda foi de R$ 170,7 milhões no ano passado, leve aumento de 0,4%, e o Ebitda ajustado cresceu 9,3%, para R$ 190,1 milhões.

A receita líquida somou R$ 906,4 milhões, queda de 4,4% em um ano. Franco Gerodetti, diretor financeiro e de relações com investidores da companhia, afirma que a pequena queda se deve ao fato de a Helbor não ter feito entregas em 2022, situação que vai mudar neste ano, quando são esperadas entregas que somam R$ 1,3 bilhão em valor geral de venda (VGV). Patamar parecido é projetado para 2024.

Essas entregas também devem ajudar a reduzir a dívida da companhia, afirma Gerodetti.

A Helbor terminou 2022 com dívida bruta de R$ 1,8 bilhão, valor 40,3% maior do que no final de 2021. Segundo a companhia, o aumento se deve à “capitalização do estoque de unidades prontas e pela necessidade de financiamentos direcionados à produção”.

A margem bruta subiu 1,4 ponto percentual entre 2021 e 2022, para 27,9%.

A companhia teve queima de caixa de R$ 561,7 milhões em 2022, ante geração de R$ 60,9 milhões no ano anterior. A explicação é a maior necessidade de investimentos nas SPEs, as Sociedades de Propósito Específico, durante o período.

Vendas no 1º trimestre surpreendem

Gerodetti afirma que o desempenho das vendas tem sido positivo no primeiro trimestre deste ano, uma surpresa. “Esperávamos um trimestre mais desafiador em vendas, pela conjuntura, principalmente com a taxa de juros muito alta, mas estamos tendo resultado positivo”, afirma.

Ele conta que a Helbor fez um evento de vendas na semana passada e bateu 130% da meta de comercialização. Além de descontos, a companhia conseguiu com o banco parceiro, o Bradesco, taxas de 9,99% ao ano mais TR, abaixo do praticado atualmente no balcão.

A incorporadora não fez lançamentos no trimestre e quer focar em vender estoque. As unidades não-vendidas da Helbor terminaram 2022 avaliadas em R$ 2 bilhões em valor geral de venda (VGV), alta de 18% em um ano.

“Vamos ser conservadores e lançar o que achamos que realmente são os empreendimentos com melhor localização e demanda reprimida”, afirma o executivo. “Vamos com um pouco mais de calma, não sabemos como vai ser o comportamento da economia”.

Os resultados da Helbor (BOV:HBOR3) referente suas operações do quarto trimestre de 2022 foram divulgados no dia 29/03/2023.

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Infomoney, Valor

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