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Ibovespa fecha em alta expressiva após apresentação do arcabouço; dólar recua a R$ 5,09

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O Ibovespa fechou em alta firme nesta quinta-feira, após a apresentação do novo arcabouço fiscal, evento que era aguardado pelo mercado há algum tempo. Embora ainda restem dúvidas sobre alguns detalhes do plano, recepção dos agentes econômicos foi positiva e levou a um bom desempenho dos ativos brasileiros. A bolsa, que vinha sendo mais penalizada nos dias anteriores, foi o destaque do dia.

O índice Bovespa subiu 1,89%, aos 103.713 pontos, tendo superado o patamar dos 104 mil pontos nas máximas da sessão.

A proposta fiscal apresentada hoje pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), prevê uma banda de variação tolerável para a meta de resultado primário até 2026, e que um eventual resultado excedente poderá ser usado para investimentos. Com a nova regra, o teto de gastos passa a ter banda com crescimento real da despesa primária entre 0,6% a 2,5% ao ano, em uma proposta anticíclica.

Ainda que economistas estejam questionando as projeções otimistas de receita e a falta de clareza para conseguir a arrecadação desejada, a reação dos mercados mostra alguma animação quanto à capacidade de a nova regra controlar as expectativas de inflação.

As maiores contribuições para o Ibovespa foram dos papéis ON da Vale e PN do Itaú, que subiram 1,63% e 2,75%, respectivamente, hidratando o índice em mais de 480 pontos.

A maior valorização do Ibovespa foi das ações ON da Rede D’Or, que saltaram 8,96%, na maior alta desde a oferta pública inicial da operadora de saúde, ocorrida em dezembro de 2020. A companhia anunciou que estuda colocar imóveis como ativos garantidores para a SulAmérica, visando liberar parte dos R$4 bilhões que estão atualmente bloqueados como reservas exigidas por reguladores. O grupo também analisa transformar a seguradora em uma operadora de medicina, que tem tributação menor.

Já os papéis ON da CVC fecharam em alta de 8,28%, beneficiados pela queda das taxas de juros futuros e do dólar. Nos últimos 12 meses, a ação despenca 80,59% na B3.

As ações PNA da Usiminas avançaram 7,03%, após o anúncio de um novo acordo de acionistas entre a Ternium e a Nippon Steel (NSC), que prevê o aumento da participação do grupo ítalo-argentino para 49,5% da siderúrgica brasileira, movimento que foi bem recebido por analistas de bancos de investimento.

Em um dia positivo para o mercado acionário em geral, apenas dez dos 88 ativos que compõem o Ibovespa recuaram, entre eles as ações da Natura ON, Minerva ON e Hypera ON, que caíram 2,08%, 2,02% e 2%, respectivamente.

Dólar recua

Em um dia marcado por agenda cheia e alta volatilidade, o dólar fechou em baixa ante o real no Brasil nesta quinta-feira, pela quinta sessão consecutiva, com investidores reagindo positivamente à divulgação do novo arcabouço fiscal e em meio à leitura de que o país segue atrativo ao capital externo, considerando o atual nível dos juros.

A expectativa pelo novo arcabouço, que começou a ser divulgado no fim da manhã, trouxe volatilidade para os negócios, com o dólar registrando ganhos em alguns momentos.Mas à medida que os detalhes da proposta foram saindo, o mercado avaliou positivamente as novas regras, o que abriu espaço para mais um dia de queda da moeda norte-americana.

O dólar à vista fechou o dia cotado a 5,0978 reais na venda, em queda de 0,73%. Na B3, às 17:03 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,85%, a 5,0955 reais.

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