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Movida (MOVI3): lucro líquido de R$ 17,8 milhões, queda de 93,6% no 4T22

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A locadora de veículos Movida registrou um lucro líquido de R$ 17,8 milhões no quarto trimestre, queda de 93,6% sobre os R$ 276,7 milhões apresentados um ano antes. No acumulado de 2022, o lucro líquido somou R$ 556,4 milhões, um recuo anual de 32,1%.

A empresa aponta que o aumento da taxa básica de juros gerou uma maior despesa financeira, levando a cifra a recuar 32,1% no acumulado do ano passado, para R$ 556 milhões.

Os resultados do 4T22 da Movida (BOV:MOVI3) foram divulgados na noite desta segunda-feira (06). Confira o Press Release!

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) consolidado alcançou R$ 858,2 milhões de outubro a dezembro, alta de 10,5% sobre igual intervalo de 2022. A margem Ebitda (sobre receita líquida total) foi de 31,7% no período, queda de 12,9 pontos na comparação anual.

Em função dos maiores gastos com depreciação no período, o lucro operacional (Ebit) no quarto trimestre de 2022 foi de R$ 477 milhões, contraindo em 21,3% na relação ano contra ano.

Nos últimos três meses de 2022, a receita líquida cresceu 55,7% em relação ao mesmo período do ano anterior, atingindo R$ 2,7 bilhões. A empresa destaca que, no consolidado do ano, a cifra avançou 80%, para R$ 9,6 bilhões, “em decorrência do aumento da frota e constante evolução do tíquete médio”.

No quarto trimestre de 2022, o resultado financeiro foi uma despesa de R$ 501 milhões, aumento anual de 140,7%. No acumulado do ano, a despesa líquida totalizou R$ 1,7 bilhão, aumento de 250,8% ou R$ 1,2 bilhão em comparação com 2021.

A companhia atribuiu essa variação à elevação da Selic, aumento de R$ 4,2 bilhões na dívida líquida em relação a 2021 e efeito positivo de R$ 35,1 milhões do reconhecimento da recompra parcial de bonds em dólares americanos, com vencimento em 2031.

A frota total no segmento RAC no final de 2022 era de 111.632 veículos, ante 90.671 unidades ao final de 2021, o que representa um crescimento de 23,1%. A taxa de ocupação no quarto trimestre ficou em 76,6%, queda de 4,3 pontos percentuais (pp), enquanto no ano, a taxa ficou em 77,3%, um recuo de 3,4 pp.

A média diária foi de R$ 145 entre outubro e dezembro, alta de 22%, e de R$ 135 entre janeiro e dezembro, um avanço de 40,8%.

A dívida líquida chegou a R$ 10,8 milhões no quarto trimestre, um avanço anual de 63,9%. Assim, a alavancagem da empresa, considerando a relação dívida líquida sobre Ebitda, ficou em 2,8x, um pouco abaixo dos 2,9x apresentados um ano antes.

A depreciação foi de R$ 1,1 bilhão em 2022, crescimento de 173% na comparação anual. A empresa atribuiu esse desempenho ao cenário macroeconômico mais volátil, que gerou restrições no poder de compra da população, na concessão de crédito e que vem pressionando preços de carros usados, trazendo uma regularização mais rápida nas margens de seminovos.

Os investimentos em 2022 alcançaram os R$ 4,5 bilhões, abaixo do guidance anunciado inicialmente, que projetava investimentos ente R$ 5,1 bilhões e R$ 6 bilhões ao longo do ano. Para 2023, a Movida afirma que a tendência é que haja uma redução do investimento total.

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Estadão, Valor, Infomoney, TC

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