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Natura&CO (NTCO3): ações desabam 20% após prejuízo líquido de R$ 890 milhões no 4T22

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A maior fabricante de cosméticos do mundo reportou prejuízo líquido de R$890,4 milhões no quarto trimestre, revertendo lucro de R$695,5 milhões registrado um ano antes, ainda pressionada pelas operações da Avon International e The Body Shop.

O lucro operacional medido pelo EBITDA ajustado caiu 29% na base anual, com uma margem de 10,5%, queda de 2,8 pontos percentuais na base anual.

Em comunicado, o CEO Fabio Barbosa disse que espera “mais um ano desafiador” para a companhia em 2023.

Os resultados da Natura&CO (BOV:NTCO3) referentes suas operações do quarto trimestre de 2022 foram divulgados no dia 13/03/2023.

As ações ordinárias da Natura despencaram nesta terça-feira, liderando as quedas percentuais do Ibovespa, após balanço do quarto trimestre mostrar forte prejuízo e ser visto como fraco e abaixo do previsto por analistas de bancos de investimentos.

O papel fechou o dia recuando 18,57%, a R$ 12,06. Essa é a maior queda desde março de 2020. Mais cedo, a ação da Natura chegou a cair quase 20%, tocando mínima da sessão de R$11,94.

 

VISÃO DO MERCADO

A equipe do BTG Pactual viu o resultado como abaixo do esperado e apontou desafios para a Natura nos próximos períodos, como a alta alavancagem em meio a um cenário de juros elevados, além de problemas na reformulação de suas operações Avon, na América Latina e exterior, e The Body Shop.

Para os analistas do Santander Investment, os resultados da Natura vieram alinhados às previsões já pessimistas do banco, com o EBITDA cerca de 2,6% abaixo do estimado. Eles comentaram que a companhia continuou enfrentando desafios globalmente, embora mostrando esforços para melhorar a lucratividade e interromper a queima de caixa.

O time do Bradesco BBI, por sua vez, reportou uma ‘visão mista’ sobre os resultados do quarto trimestre da Natura, apontando uma forte retomada de lucros nas operações AESOP e The Body Shop, mas com queda na margem EBITDA que inspira cautela.

Em teleconferência de resultados hoje, executivos da Natura disseram que a companhia espera um ano “desafiador”, no qual buscará focar em mercados onde tem vantagens competitivas.

“Saudamos os esforços para simplificar sua estrutura em meio ao cenário adverso, mas em termos de fundamentos, o curto prazo deve continuar desafiador, com margens pressionadas e uma receita mais fraca”, afirmou o BTG em relatório sobre a empresa.

O banco de investimentos de André Esteves tem recomendação “neutra” para os papéis ordinários da Natura, com preço-alvo a R$18,00, mesma recomendação do Bradesco BBI, com preço-alvo a R$15,00. O Santander também está “neutro” quanto aos papéis de Natura, com preço-alvo a R$12,20.

“A geração de caixa melhorou significativamente, com a Natura gerando R$943 milhões durante o trimestre, impulsionado principalmente por melhorias no capital de giro”, apontou o Santander.

 

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters e TC

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