Ações da Braskem se firmam no campo positivo nesta etapa final do pregão, após um desempenho volátil pela manhã.

Há pouco, o ativo da petroquímica subia 4,2%, a R$ 26,35.

A Braskem encerrou o primeiro trimestre de 2023 com lucro líquido de R$ 242,4 milhões, o que representa uma queda de 94% ante o lucro de R$ 3,9 bilhões de igual período do ano passado.

Em relatório, o BB Investimentos sugeriu “cautela” diante da turbulência com notícias sobre mudança de controle da companhia, levando em consideração dúvidas quanto à estrutura da oferta, já que o valor oferecido, de R$ 47 por ação, segundo rumores, envolve parte à vista e parte em bônus perpétuos e garantias.

O Bank of America manteve a recomendação compra da ação e preço-alvo de RS 30, corroborando a expectativa de recuperação nos próximos trimestres. “Embora as perspectivas para os spreads de petroquímicos continuem desafiadoras, especialmente para polietileno (PE)/polipropileno (PP), que juntos respondem por cerca de —65% da receita da Braskem, esperamos alguma recuperação ao longo de 2023 e 2024, o que deve fornecer suporte por um preço de ação mais alto.

Para o Bradesco BBI o “Trimestre foi fraco, como esperávamos. O Ebitda recorrente reportado chegou a US$ 205 milhões, 13% abaixo de nossa estimativa e abaixo do consenso de US$ 238 milhões do mercado. O fraco resultado foi em grande parte impulsionado pelos fracos spreads petroquímicos, parcialmente compensados pelos preços mais baixos do etano na instalação do México”, diz a equipe do Bradesco BBI.

Levante Ideias de Investimentos comenta que a principal notícia envolvendo a Braskem (BOV:BRKM5) nos últimos dias não foram seus resultados, e sim mais uma proposta de compra pelo controle da companhia. Desta vez, uma companhia dos Emirados Árabes que ofereceu RS 47 por ação para realizar a compra do controle da empresa: que atualmente pertence à Novonor (antiga Odebrecht).