Os principais mercados europeus testam recuperação após a sessão negativa da véspera, seguindo o pré-mercado de Nova York.

As atenções estão voltadas para a entrevista do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, depois da decisão de juros (15h)
que deve elevar a taxa básica ao intervalo de 5,0%5,25%; a dúvida se haverá sinalização do fim do ciclo de aperto. À espera, o petróleo cai mais de 2%, mesmo com dólar fraco ante pares.

Bancos estão no foco após balancos de BNP Paribas (+0,25% em Paris), Lloyds (-3,88% em Londres) e Unicredit, maior banco italiano, que há pouco
subia 4,63% em Milão.

O indicador de destaque hoje foi a taxa de desemprego de março, que surpreendeu com queda para 6,5%, mínima recorde – e dá força ao argumento de que a economia aguenta mais altas de juros pelo BCE para domar a inflação. A decisão sai amanhã.

O Resultado foi levemente melhor do que as expectativas dos analistas, que esperavam que o desemprego fosse de 6,6%. A Agência Eurostat acredita que existiam pelos menos 11,01 milhões de pessoas desempregadas na zona do euro em março.

Balanços na Europa

• Lufthansa reporta prejuízo líquido de 467 milhões de euros no 1°Tri, menos do que o apurado em igual período do ano anterior; ação da empresa tem queda de mais de 2% na Bolsa de Frankfurt

• Lloyds Bank informa lucro antes de impostos de 2,26 bilhões de libras no 1°Tri, valor maior do que o apurado em igual período de
2022; acão cai levemente na Bolsa de Londres

• UniCredit reporta lucro líquido de 2,06 bilhões de euros no primeiro trimestre, muitas vezes além do ganho apurado em igual período do ano passado (2487 milhões de euros); ação sobe mais de 5% na Bolsa de Milão

• Stellantis (Fiat + Peugeot) informa receita de 47,2 bilhões de euros no primeiro trimestre, 14% a mais do que igual período do ano passado; ação cai quase 2% na Bolsa de Milão 110.

Confira o desempenho dos principais índices:

🇩🇪 ALEMANHA (+0,7%)
🇬🇧 INGLATERRA (+1,2%)
🇮🇹 ITÁLIA (+1,2%)
🇫🇷 FRANÇA (+0,8%)
🇪🇺 EURO 50  (+0,8%)

Economia – A taxa de desemprego de março surpreendeu com queda para 6,5%, mínima recorde – e dá força ao argumento de que a economia aguenta mais altas de juros pelo BCE para domar a inflação. A decisão sai amanhã.