Os resultados surgem quando as vendas mesmas lojas da empresa aumentaram apenas 0,3% no trimestre, pior do que as expectativas de um aumento de 2,8%. As vendas mesmas lojas do e-commerce caíram 10%.

Grande parte do declínio no comércio eletrônico foi impulsionado pela demanda mais fraca por itens discricionários caros, como eletrônicos, joias e móveis domésticos, disse a administração em uma teleconferência com investidores na quinta-feira.

Este é o terceiro trimestre consecutivo que a Costco deixa os investidores querendo mais. A empresa não atendeu às expectativas de vendas e lucros no primeiro trimestre, enquanto a receita ficou abaixo no segundo trimestre.

“As vendas foram mais fracas devido ao [câmbio] e ventos contrários do gás e a fraqueza do comércio eletrônico continuaram nas vendas de abril (queda de 10% em relação ao ano anterior)”, escreveu Corey Tarlowe, analista da Jefferies. “Dito isso, ainda acreditamos que a COST está bem posicionada para ganhar uma participação neste ambiente macro atual devido à sua oferta de valor.”

A desaceleração não é exclusiva da Costco. Os varejistas tiveram dificuldades neste trimestre, pois os compradores mostraram sinais de recuo em resposta a um ambiente macroeconômico mais lento. Target (TGT, TGTB34), por exemplo, alertou sobre tendências de vendas mais lentas para o trimestre atual, enquanto Lowe’s (LOW, LOWC34) e Home Depot (HD, HOME34) reduziram suas previsões para o ano inteiro.

“Embora tenhamos entregado vendas comparáveis ​​positivas no Pro e online no primeiro trimestre, estamos atualizando nossa perspectiva para o ano inteiro para refletir a demanda do consumidor mais suave do que o esperado por compras discricionárias”, disse o CEO da Lowe, Marvin Ellison, no início desta semana.

As ações COST subiram perto de 7% este ano, ligeiramente abaixo do ganho de 8,3% do S&P 500.

Por Barron’s