O dólar à vista subiu nesta sexta-feira e testou os R$ 5 em alguns momentos, em meio ao desconforto do mercado com os ajustes feitos no texto do arcabouço fiscal pelo relator, Cláudio Cajado, que permitem gastos maiores do governo no primeiro ano de vigência da nova regra.
A notícia de um novo impasse nas negociações sobre o teto da dívida dos EUA por parte dos republicanos também motivou a busca por posições defensivas por aqui. Lá fora, a moeda americana foi na contramão e perdeu força frente aos pares, especialmente após as declarações de Jerome Powell, sinalizando que o Fed deve mesmo fazer uma pausa no aperto monetário em junho por causa da oferta de crédito mais restrita após a crise dos bancos médios no país.
O dólar à vista fechou em alta de 0,56%, a R$4,9958 depois de oscilar entre R$ 4,9464 e R$ 5,0020. Na semana, a moeda avançou 1,47%. Às 17h03, o dólar futuro para junho subia 0,59%, a R$ 5,0070.
Lá fora, o índice DXY recuava 0,33%, para 103,239 pontos. O euro avançava 0,32%, a US$ 1,0805. E a libra ganhava 0,33%, para US$ 1,2446.
Informações BDM