O dólar à vista oscilou em margem estreita nesta terça-feira, com investidores evitando assumir posições mais relevantes em meio ao impasse em torno do teto da dívida nos EUA e às incertezas sobre o texto do arcabouço fiscal que será aprovado na Câmara.
A moeda chegou a acelerar a queda no começo da tarde, após o almoço entre Haddad, Lira, Pacheco e Campos Neto. Na saída do encontro, o ministro passou confiança na aprovação tanto do arcabouço fiscal quanto da reforma tributária. Essa última, segundo ele, poderia passar pela Câmara antes do recesso de julho.
No meio da tarde, a moeda voltou a subir, em linha com a piora dos mercados americanos, que reagiram à notícia de que um grupo de deputados republicanos estaria duvidando da urgência apontada por Janet Yellen para elevar o teto da dívida e que as negociações seriam apenas uma manobra dos democratas para poder gastar mais.
O dólar à vista fechou em leve alta de 0,03%, a R$ 4,9722, depois de oscilar entre R$ 4,9510 e R$ 4,9938. Lá fora, o índice DXY tinha ganho de 0,35%, aos 103,555 pontos. O euro caía 0,41%, a US$ 1,0768. E a libra recuava 0,21%, para US$ 1,2410.
O Dólar futuro para junho sobe 0,07%, para R$ 4,9795; Ibovespa futuro para junho cai 0,15%, aos 111.075 pontos.
Swap Cambial
O Banco Central anunciou hoje que realizará leilão de swap cambial tradicional na quarta-feira com a oferta de até 16 mil contratos de swap, totalizando US$800 milhões.
Entre 11h30 e 11h40, serão ofertados contratos para 1 de setembro de 2023 e 1 de fevereiro de 2024. A data do início dos contratos é 3 de julho de 2023, período para o qual estão previstos vencimentos de US$15,5 bilhões, totalizando 309.430 contratos. No anúncio da oferta, o BC informou a intenção de realizar a rolagem integral.
PTax
A PTax, média das cotações do dólar apuradas pelo Banco Central (BC), caiu 0,0%, a R$ 4,9668 para compra e R$ 4,9674 para a venda.
A Ptax é utilizada em diversos produtos do mercado de câmbio, desde os contratos futuros e de opções de câmbio listados na B3 até os contratos derivativos de balcão negociados no mercado local e no exterior, além de operações financeiras de empresas no segmento de câmbio com entrega física.