A economia dos EUA cresceu 2% anualizado no primeiro trimestre de 2023, bem acima de 1,3% na segunda estimativa e nas previsões de 1,4%. As estimativas atualizadas refletiram principalmente as revisões para cima nas exportações e nos gastos do consumidor que foram parcialmente compensadas por revisões para baixo no investimento fixo não residencial e nos gastos do governo federal. As importações foram revisadas para baixo.

Os dados foram divulgados pelo Departamento de Comércio norte-americano na manhã desta quinta-feira (29).

A segunda leitura havia mostrado um crescimento de 1,3% no primeiro trimestre e os analistas esperavam uma alta de 1,4% na terceira leitura.

As revisões para cima nas exportações, gastos do consumidor, gastos dos governos estaduais e locais e investimento fixo residencial foram parcialmente compensados por revisões para baixo no investimento fixo não residencial, gastos do governo federal e investimento em estoque privado. As importações, que são subtraídas do PIB, foram revisadas para baixo.

Os gastos pessoais com consumo tiveram alta de 4,2% no primeiro trimestre em base anualizada (revisão de +0,4 ponto percentual), após o aumento de 1,0% no quarto trimestre. Os investimentos perderam força, passando de alta de 4,5% para queda de 11,9% (revisão de +0,5 pp), e os gastos públicos cresceram 5,0% (-0,2 pp), após alta de 3,8% no quarto trimestre.

O índice de preços para os gastos pessoais (PCE), usado pelo banco central norte-americano como referência para inflação, subiu 4,1% no primeiro trimestre em base anualizada (revisão de -0,1 pp), após alta de 3,7% no gaurto trimestre. O núcleo do PCE, que exclui do cálculo preços de alimentos e energia, teve alta de 4,9% (revisão de -0,1 pp), após aumento de 4,4% nos três meses anteriores.