A balança comercial brasileira registrou superávit de US$10,59 bilhões em junho, informou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e Serviços nesta segunda-feira. O resultado ficou acima do consenso dos analistas, que esperava superávit de US$9,9 bilhões no período.

O saldo registrado em junho foi recorde para o mês na série histórica da balança, iniciada em 1989, segundo a pasta. As exportações somaram US$30,1 bilhões no período, recuando 8,1% em termos de valor, na comparação anual. Já as importações somaram US$19,5 bilhões, recuo de 18,2% em termos de valor.

As exportações à China, Hong Kong e Macau, principais destinos dos produtos brasileiros, recuaram 0,1%, em termos de valor, na base anual. Já as vendas totais para a Ásia recuaram 6,1%.

Ainda na comparação anual, as vendas para a Europa recuaram 12,2%, e para a América do Norte, 13,0%. As exportações para a América do Sul, por outro lado, cresceram 4,0%.

O MDIC também ampliou, ligeiramente, a projeção de superávit comercial para este ano, de US$84,1 bilhões estimados em abril para US$84,7 bilhões. Caso o novo montante se confirme, irá representar alta de 37,7% ante o superávit registrado em 2022, de US$61,5 bilhões.

A pasta também estima que as exportações totais devem somar US$330 bilhões no acumulado do ano, ante montante US$324,7 bilhões estimados anteriormente. O MDIC calcula que as importações totais devem somar US$245,2 bilhões, ante US$240,5 bilhões estimados anteriormente.