Os mercados europeus apresentam um comportamento incerto no último dia de trabalho da semana, reagindo às mais recentes divulgações dos PIBs na região e às decisões de política econômica do Banco do Japão. Paralelamente, os futuros dos EUA têm uma tendência ascendente após os últimos resultados corporativos e na expectativa de novos indicadores.

O PIB do segundo trimestre da Alemanha, a economia mais robusta da Europa, manteve-se estável, contrariando a previsão de crescimento de 0,10%. Enquanto isso, a Espanha e a França viram sua atividade econômica crescer, mas com sentimentos mistos. Na Espanha, o crescimento de 0,40% foi menor do que a expectativa de 0,60%. Na França, superou-se a previsão de 0,10%, com um crescimento do PIB de 0,40%. A confiança do consumidor na zona do euro ainda é negativa, de -15,10, correspondendo às expectativas de mercado.

Os investidores estão aguardando a divulgação do índice de preços ao consumidor da Alemanha, previsto para as 9h00. O mercado prevê uma variação de 0,30% para julho.

Na Ásia, os mercados fecharam em baixa nesta sexta-feira, reflexo da decisão do Banco do Japão de manter a taxa básica de juros em -0,10%. No entanto, o BOJ alterou a maneira como gerencia sua curva de juros, o Yield Curve Control.

Nos Estados Unidos, atenção está voltada para a divulgação dos balanços da Exxon Mobil e P&G, com previsão de lucro por ação de US$2,04 e US$1,32, respectivamente. Além disso, serão divulgados dados sobre pessoal, gastos pessoais e permanecerão de junho, bem como custos trabalhistas. O índice de confiança do consumidor de Michigan para julho, esperado em 72,6 pontos, também será anunciado.

No Brasil, a FGV vai publicar uma pesquisa de serviços de junho e o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) de julho, com uma previsão de variação de 0,71%. Também serão divulgados o resultado nominal do setor público de junho e o mais recente levantamento sobre empregabilidade do IBGE, com um desemprego projetado de 8,20% para o trimestre encerrado em junho.

Na esfera corporativa, a Usiminas deve divulgar seu balanço, com um lucro líquido estimado de R$270,3 milhões. A Vale divulgou o resultado do segundo trimestre ontem à noite, com um lucro líquido de US$ 892 milhões, abaixo das estimativas de US$ 2,09 bilhões.

No mercado de commodities, os futuros de minério de ferro negociados na China tiveram uma queda acentuada de 2,68%, para 834,50 yuanes, ou US$ 116,52 por tonelada. O petróleo Brent também estava em queda de 1,00%, a US$83,40 por barril.