A incorporadora Plano&Plano, voltada ao segmento de baixa renda, viu seu lucro líquido saltar 256,7% no segundo trimestre de 2023 na base de comparação anual, indo para R$ 69 milhões.

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado subiu 135,3% na base anual, para R$ 93,3 milhões.

A receita líquida, por sua vez, atingiu R$ 486 milhões no período, um avanço de 43,1% na base de comparação com o 2T22. Com isso, a margem Ebitda ajustada teve alta de de 7,5 p.p. (pontos percentuais) ano a ano, para 19,2%.

As vendas líquidas (100% Plano&Plano) contratadas no segundo trimestre de 2023 alcançaram R$ 578,9 milhões, valor 52,5% superior ao registrado no 2T22 (R$ 379,5 milhões).

Ao comparar com o 1T23 a Companhia obteve um aumento de 5,9%. “Este resultado estabelece mais uma vez um recorde de vendas trimestrais para a Plano&Plano”, apontou a empresa.

Quanto ao preço médio das unidades comercializadas, o 2T23 registrou R$ 216,4 mil, um aumento de 11,2% em comparação ao mesmo período do ano anterior.

No encerramento do primeiro semestre de 2023 o preço médio ficou em R$ 214,1 mil, apresentando um crescimento de 10,9% frente aos R$ 193,1 mil registrados no mesmo período do ano anterior.

O custo dos imóveis vendidos e dos serviços prestados no 2T23 foi de R$ 311,4 milhões, representando 64,1% da receita líquida do período. Comparativamente, os R$ 250,9 milhões registrados no 2T22 representavam 73,9% da receita líquida do período.

A dívida bruta somava R$ 550,5 milhões ao fim de junho de 2023. Considerando caixa, equivalentes de caixa de R$ 325,0 milhões, a dívida líquida atingiu R$ 225,5 milhões ao final do 2T23. A relação dívida líquida sobre patrimônio líquido ficou em 42,9% em 30 de junho de 2023. Esses números de endividamento não incluem arrendamentos a pagar, apontou a companhia.

Os resultados da Plano & Plano (BOV:PLPL3) referente suas operações do segundo trimestre de 2023 foram divulgados no dia 10/08/2023.

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters