A B3 anunciou a criação do Ibovespa Smart Dividendos (IBSD), primeiro índice derivado do Ibovespa em 55 anos, focado em apresentar empresas do indicador que se destacam nos pagamentos de dividendos aos acionistas.

O IBSD entrará nos sistemas tradicionais da B3 na próxima segunda-feira (2).

O índice terá na sua primeira composição 21 empresas que pagam os maiores valores de dividendos em relação ao preço da ação, e irá vigorar até 29 de dezembro deste ano, quando deve passar por um processo de rebalanceamento, como ocorre com os outros índices acionários, segundo a B3 (BOV:B3SA3).

“É simbólico termos o primeiro índice derivado do Ibovespa B3 no ano em que ele completa 55 anos”, afirmou o gerente de índices da B3, Henio Scheidt, em comunicado.

Os critérios para uma empresa ser adicionada incluem, além de pertencer ao Ibovespa, estar entre as 25% maiores pagadoras de dividendos, considerando a média ponderada dos últimos seis anos, dando mais peso para os anos recentes, e a normalização de pagamentos muito acima da média da companhia.

Os critérios de ponderação, ou seja, o peso de cada papel no índice, contemplam um “score dividendo” – maiores pagadores, recorrência e menor oscilação nos proventos pagos – e um limite máximo de 20% por empresa.

A princípio, os cinco papéis com maior peso no novo índice são:

  • Taesa (TAEE11) unit, com 5,80%;
  • Telefônica Brasil (VIVT3), com 5,80%;
  • BB Seguridade (BBSE3), com 5,69%;
  • Santander Brasil (SANB11) unit, com 5,54%;
  • Engie (EGIE3) Brasil, com 5,49%.

De acordo com a B3, caso existisse desde 2013, o índice teria acumulado alta de 142% até o final de agosto. No mesmo período, o Ibovespa subiu 87%.

Informações Spacemoney