O Google, pertencente à Alphabet (NASDAQ:GOOGL), liberou para algumas empresas uma versão inicial do Gemini, sua plataforma de inteligência artificial voltada para conversações, conforme informações obtidas pelo The Information. O objetivo do Gemini é rivalizar com o GPT-4 da OpenAI.

A Alphabet também é negociada na B3 através do ticker (BOV:GOGL34).

A pressão é grande para o Google, que tem aumentado seus investimentos em inteligência artificial generativa, tentando reverter a situação após o impacto causado pelo lançamento do ChatGPT da OpenAI no universo tecnológico no ano anterior.

O Gemini reúne modelos linguísticos extensivos que podem ser aplicados em chatbots, recursos de síntese de texto e criação de conteúdo original baseado nas preferências dos usuários, como e-mails, letras de músicas e notícias. O sistema ainda tem potencial para auxiliar programadores na escrita de códigos e na criação de imagens a partir dos pedidos dos usuários.

A versão do Gemini disponibilizada para os desenvolvedores não é a mais avançada que o Google está criando, que teria características mais similares ao GPT-4. O plano da gigante tecnológica é oferecer o Gemini às empresas através do Google Cloud Vertex AI.

Embora o Google não tenha se pronunciado oficialmente sobre o assunto, recentemente a empresa incorporou ferramentas de inteligência artificial generativa em seu mecanismo de busca para os mercados da Índia e Japão, exibindo resultados visuais ou textuais conforme os comandos dos usuários. Adicionalmente, introduziu seus serviços baseados em IA para empresas com uma taxa mensal de US$ 30 por usuário.