O dólar subiu na sessão desta sexta-feira, fechando próximo das máximas, acompanhando o mesmo movimento da moeda no exterior. A valorização da moeda americana ante pares e emergentes se deu devido ao relatório de empregos dos EUA em novembro, o payroll, que indicou geração de vagas acima do consenso do mercado.

O número de vagas mais a queda da taxa de desemprego a 3,7% foram interpretados como um sinal de resiliência da economia americana e um indicativo de que o consumo seguirá forte nos próximos meses. Os juros dos Treasuries dispararam, deslocando o sentimento dos investidores para que o Fed comece o corte dos juros somente a partir de maio. Antes do payroll, a expectativa era março.

De acordo com o Bank of America, o real continua “muito desvalorizado” em relação ao dólar e, por isso, deve se apreciar. O banco espera que a moeda americana caia a R$ 4,75 no fim de 2024.

O dólar à vista fechou em alta de 0,42%, a R$ 4,9295, após oscilar entre R$ 4,9364 e R$ 4,8957. Às 17h06, o dólar futuro para janeiro subia 0,25%, a R$ 4,9355. Lá fora, o índice DXY subia 0,46%, para 104,015 pontos. O Euro recuava 0,34%, a US$ 1,07588. E a libra perdia 0,36%, a US$ 1,2546.