O plano de remuneração de Elon Musk na Tesla (NASDAQ:TSLA), avaliado em 55 bilhões de dólares, foi invalidado por um juiz de Delaware após ser considerado excessivo por um acionista, colocando em risco uma parcela significativa da fortuna de Musk e suscitando dúvidas sobre o futuro de suas empresas. Essa decisão, sujeita a possível recurso, marca uma das primeiras grandes derrotas legais de Musk e obriga a diretoria da Tesla a reformular um novo pacote de compensação.
A Tesla também é negociada na B3 através da BDR (BOV:TSLA34).
Desde a concessão do pacote, o mais substancial já oferecido a um executivo, Musk não tentou exercer suas opções, agora contestadas no Tribunal da Chancelaria de Delaware. A notícia impactou as ações da Tesla, que registraram queda de 3% no pós-mercado.
O veredito coloca em xeque o patrimônio líquido de Musk, antes fortalecido pelas opções de ações da Tesla, contribuindo para sua posição como um dos indivíduos mais ricos do mundo segundo o Índice de Bilionários da Bloomberg. Sem essas opções, sua riqueza seria significativamente reduzida.
A juíza Kathaleen St. J. McCormick apoiou a reclamação do investidor sobre a falta de transparência e possíveis conflitos de interesse na aprovação do pacote de 2018. A decisão ressalta a necessidade de um processo mais justo e equilibrado na determinação da compensação executiva, questionando se o plano era essencial para manter Musk engajado e atingir os objetivos da Tesla.
Musk, conhecido por desafiar convenções corporativas, expressou em diversas ocasiões sua intenção de manter uma participação significativa na Tesla para assegurar seu controle e ampliar os avanços em inteligência artificial.
O futuro do pacote de compensação de Musk permanece incerto, bem como o impacto dessa decisão nas ambições de Musk, incluindo sua visão de colonizar Marte. A determinação final sobre o pacote salarial e seu possível recurso ainda estão por vir, deixando o mercado e os investidores da Tesla em expectativa sobre os próximos capítulos dessa controvérsia legal.