O Ibovespa encerrou o pregão em queda, refletindo cautela antes das decisões de política monetária nos Estados Unidos e no Brasil. O principal índice da Bolsa de Valores caiu 0,36%, aos 128.502 pontos.
O Índice Bovespa (Ibovespa), que reflete o desempenho médio das cotações das principais ações de empresas negociadas na BM&FBOVESPA, é formado pelas ações com maior volume negociado nos últimos meses.
É consenso que o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), do banco central norte-americano, manterá a taxa de juros na faixa de 5,25% a 5,50% na próxima quarta-feira. As atenções estarão voltadas para os sinais sobre os próximos passos.
“Com o Fomc prometendo manter os juros inalterados nesta semana, investidores monitoram a possibilidade de iniciar o ciclo de afrouxamento ainda no primeiro trimestre, na reunião de março, ou se ficará para maio ou junho,” disse a equipe da corretora Commcor em nota aos clientes.
O Banco Central do Brasil também estará sob os holofotes na quarta-feira, quando o Comitê de Política Monetária (Copom) deve anunciar mais um corte de 0,50 ponto percentual na taxa Selic, para 11,25% ao ano.
“A prévia da inflação, o IPCA-15, veio abaixo das expectativas do mercado. Isso deve ajudar o Copom a seguir o plano de cortes de 0,5% nas próximas 3 reuniões,” disse Leandro Petrokas, analista da Quantzed.
Ainda no radar estarão os dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos previstos para a sexta-feira, que também devem ajudar a calibrar as expectativas sobre o rumo dos juros na maior economia do mundo.
No cenário corporativo, as ações da Gol (GOLL4) ficaram entre as maiores quedas do dia. O BB Investimentos cortou o preço-alvo da ação de compra para venda, após a companhia aérea divulgar que possui uma dívida de R$ 20 bilhões. Os papéis da Casas Bahia também sofreram revés após o relatório do Citi dizer que o case é um investimento desafiador.
Por sua vez, a Hypera (HYPE3) subiu após recomendação de compra do Itau BBA com preço alvo de R$ 40. O Magazine Luiza avançou com a notícia de aumento de capital privado de até R$ 1,25 bi para reforço de caixa. A ação abriu em forte alta de 7%, mas devolveu os ganhos da sessão.
Os principais índices acionários em Nova York encerraram em alta, às véspera do início da decisão de juros do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC), que deve manter os juros inalterados pela quarta vez consecutiva, embora o comunicado pós-reunião possa abrir margem para um alívio monetário a partir de março.
Os índices Dow Jones, S&P500 e Nasdaq 100 encerraram em altas de 0,59%, 0,76% e 1,01%, respectivamente. Em uma sessão sem grandes catalisadores econômicos, analistas da BlackRock elevaram sua avaliação para os mercados acionários para o equivalente a “compra”, de “neutra” antes.
Em uma semana carregada de dados, a grande atenção será voltada à decisão do FOMC. Analistas apontam possibilidade de o comunicado da decisão eliminar o viés de alta para a taxa-alvo Fed Funds, o que deixaria a porta aberta para um alívio já em março. Investidores tentam mensurar o quão sustentável tem sido o processo de desinflação local, aliado a um equilíbrio do mercado de trabalho.
No segmento corporativo, a Alphabet e Microsoft reportarão resultados trimestrais na terça, após o fechamento dos mercados, em uma semana carregada de balanços, que também contará com dados da Apple, Amazon e Meta, em divulgações que serão peça-chave para avaliar se essas companhias justificam os elevados valuations desencadeados pelo frenesi de Inteligência Artificial em 2023.
Acompanhe as altas e baixas da bolsa nos últimos dias:
| Data | Variação | Pontuação | Volume Financeiro |
| 02/01/2024 | -1,11% | 132.696,63 | R$ 19,6 bilhões |
| 03/01/2024 | 0,10% | 132.833,95 | R$ 21,3 bilhões |
| 04/01/2024 | -1,21% | 131.225,91 | R$ 21,6 bilhões |
| 05/01/2024 | 0,61% | 132.022,92 | R$ 19,4 bilhões |
| 08/01/2024 | 0,31% | 132.426,54 | R$ 19,8 bilhões |
| 09/01/2024 | -0,74% | 131.446,59 | R$ 18,5 bilhões |
| 10/01/2024 | -0,46% | 130.841,09 | R$ 19,5 bilhões |
| 11/01/2024 | -0,15% | 130.648,75 | R$ 20,4 bilhões |
| 12/01/2024 | 0,26% | 130.987,67 | R$ 19,3 bilhões |
| 15/01/2024 | 0,41% | 131.520,91 | R$ 12,2 bilhões |
| 16/01/2024 | -1,69% | 129.294,04 | R$ 23,4 bilhões |
| 17/01/2024 | -0,60% | 128.523,83 | R$ 33,8 bilhões |
| 18/01/2024 | -0,94% | 127.355 | R$ 22,7 bilhões |
| 19/01/2024 | 0,25% | 127.635,65 | R$ 27,4 bilhões |
| 22/01/2024 | -0,81% | 126.601,55 | R$ 18,5 bilhões |
| 23/01/2024 | 1,31% | 128.262,52 | R$ 21,8 bilhões |
| 24/01/2024 | -0,35% | 127.815,70 | R$ 20,2 bilhões |
| 25/01/2024 | 0,28% | 128.168,73 | R$ 19,8 bilhões |
| 26/01/2024 | 0,62% | 128.967,32 | R$ 17,8 bilhões |
| 29/01/2024 | 0,36% | 128.502,66 | R$ 15,7 bilhões |
DESTAQUES DO IBOVESPA – (pregão à vista)
- ALTAS IBOVESPA
ASAI3: +4,06% a R$ 14,36
HYPE3: +2,90% a R$ 31,98
RAIZ4: +2,41% a R$ 3,83
BRKM5: +1,67% a R$ 18,86
ENGI11: +1,54% a R$ 50,67
- BAIXAS IBOVESPA
GOLL4: -33,11% a R$ 3,96
BHIA3: −4,48% a R$ 8,31
CVCB3: −3,91% a R$ 2,95
SUZB3: −3,67% a R$ 50,97
CRFB3: −3,55% a R$ 10,33
Confira o ranking completo de todos os papéis negociados na B3.
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💥 Confira os destaques corporativos de hoje 💥
B3 (B3SA3)
A B3 informou que a partir de hoje já é possível encontrar opções com vencimentos semanais para ações e ETFs. Adicionalmente aos vencimentos mensais, que ocorrem na terceira sexta-feira de cada mês, as opções de 15 ativos passam a ter mais vencimentos no mês, agora todas as sextas-feiras. Saiba mais…
BB Seguridade (BBSE3)
A BB Seguridade Participações informou que seu conselho de administração elegeu André Gustavo Borba Assumpção Haui como diretor-presidente. A posse será em 20 de fevereiro de 2024. Saiba mais…
Embraer (EMBR3)
A Embraer projetou receita líquida entre US$ 5,2 bilhões a US$ 5,7 bilhões no ano de 2023, ante R$ 4,540 bilhões de 2022. Saiba mais…
Eneva (ENEV3)
A Eneva informou os resultados preliminares do quarto trimestre de 2023, com geração total de energia bruta de 2.379 gigawatts-hora (GWh). Já o resultado líquido chegou a 1.798 GWh, produzidos pelas usinas termelétricas a gás e carvão e 466 GWh produzidos pela geração solar. Saiba mais…
Gol (GOLL4)
A Gol informou que New York Stock Exchange (NYSE) suspendeu a negociação de suas American Depositary Receipts (ADSs) e solicitará à Securities and Exchange Comission o cancelamento da listagem dos ADS. Saiba mais…
A S&P Global Ratings rebaixou a nota global da Gol Linhas Aéreas, de “CCC-” para “D”, após a empresa protocolar pedido de reestruturação pelo Chapter 11 do Código de Falências dos Estados Unidos, aceito nesta sexta-feira. Saiba mais…
A companhia aérea Gol encerrou dezembro com endividamento de R$ 20,176 bilhões, praticamente estável ante o final de setembro. Saiba mais…
O juiz-chefe da corte de falências de NY, Martin Glenn, aceitou interinamente na tarde de hoje o pedido da Gol para fazer um empréstimo Debtor-in- Possession (DIP), uma modalidade de crédito específica para empresas em situação financeira difícil, de US$ 950 milhões, informa o Broadcast. Saiba mais…
JBS (JBSS3)
A JBS firmou contrato de industrialização para abate de aves com a Cooperativa Languiru, em sua unidade de aves em Westfalia (RS). Saiba mais…
JHSF (JHSF3)
A JHSF registrou queda anual de 43,6% nas vendas contratadas de incorporação no 4T23, para R$ 236,6 milhões. Saiba mais…
Localiza (RENT3)
A Localiza informou que no contexto da combinação de negócios e considerando o ciclo do carro, está conduzindo avaliações técnicas acerca das premissas para estimar o valor residual dos carros no que se refere a alocação dos custos de preparação dos veículos para desativação da frota. Saiba mais…
Magazine Luiza (MGLU3)
O Magazine Luiza informou que fará um aumento de capital no valor de até R$ 1,25 bilhão. Será uma operação privada, na qual a família Trajano se compromete a colocar até R$ 1 bilhão. Os outros R$ 250 milhões virão do banco BTG Pactual. Saiba mais…
Méliuz (CASH3)
Os acionistas da Méliuz aprovaram a redução do capital social da companhia no valor de R$ 210 milhões e da redução do capital social da Companhia no valor aproximado de R$ 108 milhões, referente ao prejuízo acumulado. Saiba mais…
Oi (OIBR3)
A Oi informou que foi realizado, na presente data, o desembolso da terceira tranche prevista no Amended and Restated Note Purchase Agreement (NPA) adicional de US$ 125 milhões para a companhia em relação ao DIP AHG Original. Saiba mais…
Petrobras (PETR4)
A Petrobras concluiu a primeira perfuração do poço exploratório de Pitu Oeste, na Bacia Potiguar na Margem Equatorial, conforme comunicado ao mercado. Saiba mais…
A Petrobras produziu 2,78 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed) em 2023, alta de 3,7% ante o ano anterior, com avanços importantes no pré-sal, mas levemente abaixo do centro da meta estimada para o ano, informou a empresa. Saiba mais…
Soma (SOMA3)
A agência de classificação de risco S&P Global atribuiu o rating de crédito de emissor de longo prazo brAA+ na Escala Nacional Brasil ao Grupo Soma, com perspectiva estável, indicando que a empresa continuará apresentando sólido crescimento de receita nos próximos anos, com expansão da suas receitas internacionais e manutenção de níveis de alavancagem confortáveis. Saiba mais…
O Grupo Soma informou que sua Assembleia Geral Extraordinária aprovou a terceira emissão de debêntures simples, pela subsidiária Cidade Maravilhosa, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, com garantia fidejussória adicional do Grupo Soma. Saiba mais…
Suzano (SUZB3)
O conselho de administração da Suzano aprovou novo programa de recompra de até 40 milhões de ações, que representam cerca de 6% do total de ações em circulação, conforme a ata da reunião divulgada pela companhia. Saiba mais…
Vulcabras (VULC3)
A Vulcabras anunciou que vai fazer registro na CVM de uma oferta pública primária de ações, de olho em levantar pelo menos R$ 250,7 milhões em lote inicial. Saiba mais…
(Com informações da Forbes Money, TC Mover e Momento B3)