Na quinta-feira (15), o Wells Fargo (NYSE:WFC) recebeu boas notícias quando o Gabinete do Controlador da Moeda (OCC) anunciou o encerramento de uma ordem de consentimento de 2016, que estava em vigor devido a problemas nas práticas de vendas do banco. Esse desenvolvimento positivo impulsionou as ações do banco, que viram um aumento superior a 5%.

O Wells Fargo também é negociado na B3 através da BDR (BOV:WFCO34).

Essa rescisão representa a sexta ordem de consentimento cancelada pelos reguladores para o Wells Fargo desde 2019, conforme destacou o CEO Charlie Scharf. Desde o escândalo de vendas em 2016 que trouxe à tona diversas questões de conformidade, o banco tem se esforçado para melhorar suas operações e garantir a aderência às normas regulatórias.

Charlie Scharf, que assumiu o cargo de CEO em 2019 e se tornou a quarta liderança do Wells Fargo desde o escândalo, enfatizou que a prioridade do banco é estabelecer uma estrutura sólida de risco e controle, adequada à sua envergadura e complexidade. O encerramento das ordens de consentimento é visto como um marco crucial nesse processo de recuperação e reforma.

Apesar desses avanços, o Wells Fargo ainda enfrenta restrições significativas, incluindo um limite máximo de ativos imposto pelos reguladores, que impede o banco de expandir suas operações até que todos os problemas sejam resolvidos satisfatoriamente. O escândalo de 2016 não apenas manchou a reputação do banco, mas também resultou em uma série de multas e ações judiciais que custaram bilhões ao credor.

A ordem de consentimento de 2016 do OCC exigia que o Wells Fargo revisasse e melhorasse suas práticas de oferta e venda de produtos e serviços aos consumidores, além de adotar medidas adicionais para salvaguardar os interesses de clientes e funcionários. A rescisão dessa ordem é um passo significativo para o Wells Fargo na superação dos desafios impostos pelo escândalo de vendas.