O Citigroup (NYSE:C) surpreendeu os analistas na sexta-feira (12) ao divulgar receita do primeiro trimestre que superou as estimativas, impulsionada por um desempenho melhor do que o esperado nas operações bancárias de investimento e comerciais.

O Citigroup também é negociado na B3 através da BDR (BOV:CTGP34).

Em comparação com as estimativas da LSEG (anteriormente conhecida como Refinitiv), o banco apresentou um lucro ajustado de US$ 1,86 por ação, em comparação com os US$ 1,23 esperados, e uma receita de US$ 21,10 bilhões, superando os US$ 20,4 bilhões esperados.

No entanto, o lucro do Citigroup caiu 27% em relação ao ano anterior, totalizando US$ 3,37 bilhões, ou US$ 1,58 por ação, devido ao aumento das despesas e custos de crédito. Após ajustes, o lucro por ação foi de US$ 1,86, de acordo com os cálculos da LSEG.

A receita também diminuiu 2%, para US$ 21,10 bilhões, com o impacto da venda de um negócio no exterior no mesmo período do ano anterior.

Apesar desses desafios, o Citigroup viu um aumento significativo na receita de bancos de investimento, que subiu 35% para US$ 903 milhões, impulsionado pelo aumento da dívida e da emissão de ações. As receitas de negociação de renda fixa caíram 10%, para US$ 4,2 bilhões, mas superaram as estimativas, enquanto as receitas de ações aumentaram 5%, para US$ 1,2 bilhão.

A divisão de Serviços do banco registrou um ganho de 8%, para US$ 4,8 bilhões em receitas, graças ao aumento dos depósitos e das taxas.

Apesar do desempenho misto, as ações do Citigroup caíram menos de 1% no início do pregão. A CEO Jane Fraser destacou a conclusão da ampla reforma corporativa da empresa, ressaltando uma estrutura de gestão mais simples e alinhada com a estratégia.

Agora, os analistas estão ansiosos para ver se o Citigroup consegue manter suas metas de receitas e despesas para o ano inteiro, enquanto continua sua jornada de simplificação e redução de custos.