O cenário financeiro aguardava ansiosamente os resultados trimestrais do Goldman Sachs Group Inc. (NYSE:GS), com sede em Nova York, que por sua vez, surpreendeu o mercado quando esses ultrapassaram todas as expectativas. A empresa anunciou um lucro líquido monumental de US$ 3,93 bilhões, ou US$ 11,58 por ação, no primeiro trimestre, marcando um aumento substancial em relação ao mesmo período do ano anterior, quando registrou US$ 3,09 bilhões, ou US$ 8,79 por ação.

Essa notícia deu um impulso de 3,7% em suas ações nas negociações de pré-mercado na segunda-feira (15). As ações do Goldman Sachs negociadas em Nova Iorque ganharam 1% no acumulado de 2024, enquanto o S&P 500 teve um aumento de 7,4%. O Goldman Sachs também é negociado na B3 através da BDR (BOV:GSGI34).

A receita também teve um aumento notável, atingindo US$ 14,213 bilhões, em comparação com os US$ 12,224 bilhões do ano anterior. As projeções do FactSet foram superadas, com o consenso apontando para um lucro por ação de US$ 8,73 e receita de US$ 12,40 bilhões.

Embora a receita líquida de juros tenha diminuído para US$ 1,608 bilhão, em comparação com US$ 1,781 bilhão no ano anterior, as receitas da banca de investimento tiveram um salto impressionante de 32%, atingindo US$ 2,085 bilhões. Esse aumento foi impulsionado pela subscrição de dívida e por uma atividade financeira alavancada, além de um aumento nas taxas de consultoria devido ao aumento das atividades de fusões e aquisições.

As receitas provenientes do banco de investimentos e dos mercados globais alcançaram US$ 9,73 bilhões, destacando a força da banca de investimento, renda fixa, moeda, commodities e ações. A receita líquida do FICC (Fixed Income, Currency and Commodities) aumentou 10%, atingindo US$ 4,32 bilhões, enquanto a receita líquida de ações aumentou 10%, totalizando US$ 3,31 bilhões.

Além disso, a receita líquida em gestão de ativos e patrimônio registrou um aumento de 18%, alcançando US$ 3,79 bilhões, principalmente devido ao crescimento das receitas da banca privada e dos empréstimos.

Apesar desses resultados impressionantes, o banco provisionou US$ 318 milhões para perdas de crédito no primeiro trimestre de 2024, em comparação com um benefício líquido de US$ 171 milhões no mesmo período do ano anterior. Essa provisão está relacionada à carteira de cartões de crédito e crédito ao atacado.