Na manhã de sexta-feira (19), Israel realizou um ataque limitado a um local militar em Isfahan, Irã, utilizando drones. O ataque, que foi confirmado pela mídia estatal iraniana, resultou em poucos danos e foi classificado como um fracasso pelas autoridades iranianas. Esta ação marca uma resposta israelense ao ataque sem precedentes com drones e mísseis perpetrado pela República Islâmica no último sábado.

O governo de Israel não confirmou oficialmente sua participação no ataque, seguindo sua prática habitual de não discutir abertamente operações militares contra o Irã. No entanto, uma reportagem da Bloomberg confirma que Israel estava por trás da operação. Segundo o Ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, a ação israelense foi deliberadamente limitada, em parte devido aos esforços do G7 para conter uma escalada maior.

O incidente gerou uma reação rápida e contida, com suspensões temporárias de voos em várias cidades iranianas, incluindo Teerã e Shiraz, embora essas restrições tenham sido rapidamente atenuadas. A operação ocorreu em meio a uma semana de intensa diplomacia, com os EUA e aliados europeus buscando moderar a resposta israelense ao ataque iraniano, visando prevenir uma escalada para um conflito mais amplo na região, que poderia impactar significativamente os mercados globais, especialmente os preços do petróleo.

O ataque a Isfahan não parece ter sido desenhado para provocar uma resposta iraniana significativa, com analistas e oficiais militares israelenses indicando que foi um gesto simbólico para reafirmar sua capacidade de resposta sem escalar o conflito. A situação no Oriente Médio continua tensa, com Israel e Irã mantendo suas políticas de dissuasão mútua, enquanto a comunidade internacional observa atentamente os desenvolvimentos.