O presidente da Petrobras (BOV:PETR3) (BOV:PETR4), Jean Paul Prates, afirmou que a economia de hidrocarbonetos continuará a ser relevante para os próximos 40 a 50 anos.
Segundo ele, as reservas atuais em exploração no Brasil sustentam a autossuficiência em produção de petróleo para os próximos 12 a 13 anos, o que deve levar o país a um grande dilema.
“Ou vamos para a Margem Equatorial ou voltamos a importar combustíveis de outros países”, afirmou Prates, se referindo a movimentos ambientais que têm ganhado força no exterior e pedem a descarbonização.
O executivo defendeu que a exploração na Margem Equatorial deve ser feita, citando como exemplo as operações em Urucu, no coração do Amazonas, que não trouxe acidentes até o momento.
“A licença que está lá em discussão na Margem Equatorial é a de exploração perfuratória, portanto não diz respeito à etapa de produção. Depois de dois anos, vamos descobrir sobre o potencial comercial, depois vamos construir a plataforma. São pelo menos seis a oito anos que temos que levar para começar a produção na Margem Equatorial.”