O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, pode deixar a presidência da estatal, mas isso não tem relação com o desempenho operacional e financeiro da companhia, disseram fontes ao Broadcast.

As razões seriam políticas, como atritos com ministros e demora na entrega de encomendas de integrantes do governo. Prates tem sido alvo de críticas do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, desde o início de sua gestão. Ele é acusado de não entregar projetos e soluções na velocidade solicitada por outras frentes do governo federal.

A falta de informações a respeito dos projetos desenvolvidos pela petroleira a representantes do ministério também seria outra reclamação.

A tentativa de interferência por parte de Silveira na área técnica da estatal seria um dos primeiros pontos de conflito entre os ex-senadores, que seguiu com temas como indicações para o conselho de administração da Petrobras (BOV:PETR3) (BOV:PETR4), nível de injeção de gás natural em campos de petróleo e montagem do plano estratégico até 2028.

A última discórdia foi em relação ao programa “Combustível do Futuro”, lançado por Silveira e que deixou de fora o diesel com conteúdo renovável da estatal.

Informaçoes BDM