O Índice Bovespa operava com pequena alta de 0,35%, na casa dos 121 mil pontos, apoiado principalmente em Petrobras, mas o ânimo na bolsa era atenuado pela preocupação de investidores à espera de novos sinais sobre a política monetária norte-americana na semana, bem como nova piora nas previsões para a inflação no Brasil.
As petroleiras operam em alta, após o relatório do Goldman Sachs, divulgado hoje, apontando que o verão no hemisfério norte vai aumentar consideravelmente a demanda e pode provocar um déficit na oferta, em poucas semanas. Analistas do banco estimam que o barril do brent deve chegar a US$ 86, no terceiro trimestre.
Mais cedo, o Bacen divulgou o relatório Focus, que segundo as projeções de mercado, para o IPCA aumentaram esta semana, após sequência de altas preocupantes nas últimas divulgações. O consenso de mercado para o IPCA do ano corrente aumentou de 3,88% para 3,90%. Para o PIB, a estimativa para o crescimento real em 2024 subiu de 2,05% para 2,09%. Para Selic, o consenso de mercado para a taxa de 2025 subiu de 9,18% para 9,25%. Atualmente, a taxa Selic está em 10,50% ao ano, após sete reduções seguidas promovidas pelo Banco Central.
O saldo de investimentos estrangeiros no mercado secundário da Bovespa, de ações já em circulação, ficou negativo em R$ 102,5 milhões na quinta-feira, 6 de junho, conforme dados da B3.
Com isso, o saldo acumulado no mês pelos estrangeiros está negativo em R$ 1,569 bilhão no mercado secundário, sem ofertas públicas até agora em junho. No acumulado do ano, os estrangeiros tiraram da Bovespa R$ 36,199 bilhões, sendo R$ 37,461 bilhões em vendas líquidas no mercado secundário e R$ 1,262 bilhão comprados em ofertas públicas.
Os estrangeiros respondem por 54,10% do volume negociado na Bovespa em junho e por 54,90% do volume acumulado no ano. Pessoas físicas respondem por 14,50% do volume em junho, um pouco mais que os 13,90% do acumulado no ano, e os investidores institucionais por 26% do volume do mês e 26,40% do acumulado em 2024.
Nos Estados Unidos, as bolsas operam no campo negativo, Dow Jones: -0,04%, S&P 500: -0,11%, Nasdaq: -0,15%.
Em dia de agenda fraca, em que o investidor deve operar à espera do índice de preços ao consumidor (CPI) de e da decisão de juros do banco central americano, ambas marcadas para a quarta-feira (12).
Dados que podem ser testes importantes para os mercados, especialmente depois que o forte relatório de emprego (payroll) da última sexta-feira continuou a sugerir que o BC americano poderia adiar a redução das taxas.
Na quarta-feira, Comitê de Mercado Aberto (Fomc) do banco central dos Estados Unidos anuncia às 15h (horário de Brasília) sua decisão de juros, que virá acompanhada de projeções econômicas dos membros da autoridade monetária e será seguida de coletiva de imprensa do chair do Federal Reserve, Jerome Powell.
Os investidores analisarão as projeções atualizadas do Fed sobre o momento e o ritmo de cortes nos juros. Os mercados estão agora precificando apenas um corte nas taxas de juros este ano, em novembro, de acordo com a ferramenta CME FedWatch.
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Termômetro B3 Maiores Altas ⬆️
Ação | Variação | Cotação R$ |
BRKM5 | +2,67% | 18,11 |
PETR4 | +2,54% | 37,89 |
PETR3 | +2,49% | 39,55 |
Maiores Baixas ⬇️
Ação | Variação | Cotação R$ |
MGLU3 | -2,73% | 11,41 |
SOMA3 | -2,33% | 5,86 |
ARZZ3 | -1,76% | 49,60 |
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