A Uber Technologies Inc. (NYSE:UBER) e a Lyft Inc. (NASDAQ:LYFT) estão bloqueando motoristas em Nova York durante períodos de baixa demanda para cumprir uma regra de salário mínimo que exige pagamento pelo tempo ocioso entre as viagens. Esses bloqueios, que começaram no mês passado, têm causado uma redução de até 50% nos salários de alguns motoristas, obrigando-os a trabalhar mais para ganhar o mesmo de antes.

A Uber Technologies também é negociada na B3 através da BDR (BOV:U1BE34).

Os bloqueios são imprevisíveis, dificultando o planejamento dos motoristas. A Uber justifica os bloqueios como uma necessidade de balancear a oferta e a demanda, enquanto a New York Taxi Workers Alliance acusa a empresa de má gestão e de criar um excedente de motoristas. Desde abril de 2023, a Uber congelou novas inscrições de motoristas em resposta à regra de pagamento da Comissão de Táxi e Limusine (TLC).

A TLC calcula o tempo ocioso como uma média do setor, penalizando empresas com motoristas menos ocupados. Uber, com uma participação de mercado dominante, argumenta que é injustamente responsabilizada pelas falhas da Lyft. Ambas as empresas têm histórico de resistência a regulamentações semelhantes em outras cidades dos EUA, incluindo Minneapolis e Austin.

O sindicato dos motoristas, representado por Bhairavi Desai, considera uma greve se os bloqueios continuarem, acusando a Uber de manipular o sistema para evitar pagar pelo tempo ocioso.

A Lyft também ameaça implementar bloqueios, alegando que a fórmula de pagamento atual favorece a Uber.

As tensões continuam a crescer, com motoristas buscando salários justos e estabilidade no trabalho em meio a essas regulamentações.