A Bolsa, B3, registrou crescimento de 15% no estoque de produtos de renda fixa de captação bancária – títulos emitidos por instituições financeiras -, no primeiro semestre deste ano.

No final de junho, o valor foi de R$ 4,9 trilhões, contra R$ 4,2 trilhões em junho de 2023.

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Os números englobam os estoques registrados de Certificado de Depósito Bancário (CDB), Depósito Interfinanceiro (Dl), Letra de Crédito do Agronegócio (LCA), Letra de Crédito Imobiliário (LCI), Letra Financeira (LF), Letra Imobiliária Garantida (LIG) e Recibo de Depósito Bancário (RDB).

“A mudança de regra implementada no início do ano que aumentou os prazos mínimos de carência para LCls e LCAs ocasionou a redução no registro dos produtos desde então e, consequentemente, desacelerou o crescimento do estoque, apresentando números menores do que os vistos nos anos anteriores. Mesmo assim, todos os instrumentos de captação bancária registraram crescimento no estoque no primeiro semestre do ano”, afirmou Fábio Zenaro, diretor de Produtos de Balcão e Novos Negócios da B3 (BOV:B3SA3).

Os investidores têm mais interesse pelos CDBs com um volume maior que os outros produtos. O estoque teve crescimento de 15% no período, com R$ 2,4 trilhões em junho de 2024 contra R$ 2 trilhões em junho de 2023.

Já os RDBs foram os produtos que registraram maior crescimento, com estoque de R$ 472,7 bilhões, 34% maior do que no mesmo período do ano passado, quando o estoque somava R$ 351,3 bilhões.

As LCls somaram R$ 362 bilhões de estoque em junho, alta de 20% em comparação ao mesmo período do ano anterior, enquanto o estoque de LCAs teve aumento de 12% e alcançou R$ 472,9 bilhões.

Ingormações Agência CMA